terça-feira, 8 de dezembro de 2009



Faz muito tempo no qual não escrevo sobre as coisas espirituais, pois confesso que nas minhas inquietações as vezes esqueço de viver Deus, e me encontro com uma realidade racionalista de tentar descreve-lo, mas sei que Deus não pode ser descrito por mentes humanas, não posso afirmar toda a existência de seu Ser, mas ao olhar para sua revelação me deparo com Deus que ama, ou melhor um Deus que é amor, totalmente diferente de qualquer existência divina já conceituada por mentes humanas.
Deus é amor, simples, mas ao mesmo tempo profundo, sua existência em nossas vidas baseadas em seu amor que o apostolo Paulo descreve e chama de GRAÇA, que alcança a todos sem se basear em méritos e deméritos somente no amor, não posso descreve-lo em sua totalidade mas posso experimenta-lo em minha totalidade humana, em minha vida em minha caminha como ser humano, e me deslumbrar com as fagulhas de seu Ser.


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Cor do texto
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Igreja local X Reino de Deus




Cresci no meio cristão e sempre me deparei com a mensagem que na “igreja local não existe desempregados”, tenho observado o esforço que as comunidades religiosas locais tem feito para manter integrados seus adeptos, com criação de ministérios, campanhas, congressos e outras atividades, então cabe uma reflexão; Será que no mundo no qual vivemos essa mensagem de ocupação religiosa é o único caminho para uma integração no Reino de Deus? Não tenho como proposta nesse artigo levantar uma doutrina, mas de levar os lideres religiosos a uma compreensão e reflexão sobre a integração no Reino de Deus.


Algumas vezes sou questionado por novos convertidos que querem fazer parte da igreja local, mas não se enquadram dentro dos ministérios já existentes, eles acabam aderindo um ministérios qualquer para se sentir parte da igreja e do reino de Deus, essa mensagem ativista religiosa das igrejas locais que tentam de alguma maneira inserirem seus adeptos em suas atividades para que eles posam fazer parte do corpo de Cristo, tem diminuído sem duvida a mensagem do cristão como um ser integral, a valorização do Fazer e não do Ser, levam cada vez mais cristãos aos stress religioso e ao abandono da FÉ.


Quando entendo que o cristão é um ser integral entendo a mensagem do cristianismo em sua totalidade, e compreendo o Ser e não Fazer, pois é assim que Deus olha para o homem, e posso afirmar que no REINO DE DEUS não existem desempregados, porque somos testemunha de Deus na terra, e fazemos parte de seu reino não apenas na igreja local, mas em nossa sociedade, família, trabalho, escola, em todos os lugares mesmo que não tenhamos uma atividade religiosa local, mas contribuímos em nossas orações, ofertas, de alguma forma direta e indiretamente faremos parte da igreja local, mas também temos que compreender que não existe o cristianismo de forma plena sem a integração coma igreja local, pois temos a missão de juntos sermos a expressão do corpo de cristo, em nossa sociedade, família, trabalho, escola, pois assim entrelaçados andam o cristão com sua integração na igreja local e sua participação na sociedade e assim faremos parte do Reino de Deus.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Qual será nosso Futuro?


Ao refletir sobre a situação de nosso sistema sócioambiental me questiono qual será nosso futuro? Os prognósticos dos especialistas mais sérios são ameaçadores. Há uma data fatídica ou mágica sempre aventada por eles: o ano 2025. Quase todos afirmam: se nada fizermos ou não fizermos o suficiente já agora, a catástrofe ecológica humanitária será inevitável.


O relatório “State of the Future 2009”(O Globo de 14.07/09) feito por 2.700 cientistas diz, enfaticamente, que devido principalmente ao aquecimento global, por volta de 2025, cerca de três bilhões de pessoas não terão acesso à água potável. Que significa dizer isso? Simplesmente que esses bilhões, se não forem socorridos, poderão morrer por sede, desidratação e outras doenças. O relatório diz mais: metade da população mundial estará envolvida em convulsões sociais em razão da crise sócio-ecológica global.


Paul Krugman, prêmio Nobel de economia de 2008, sempre ponderado e crítico quanto à insuficiência das medidas para enfrentar a crise sócio-ambiental, escreveu recentemente: “Se o consenso dos especialistas econômicos é péssimo, o consenso dos especialistas das mudanças climáticas é terrível” (JB 14/07/09). E comenta: “Se agirmos da mesma forma como agimos, não o pior cenário, mas o mais provável, será a elevação de temperaturas que vão destruir a vida como a conhecemos.”


Os cenários referidos acima nos obrigam a soluções que mudam o quadro global de nossa vida na Terra. Não dá para continuar ganhando dinheiro com a venda do direito de poluir (créditos de carbono) e com a economia verde. Se o gênio do capitalismo é saber adaptar-se a cada circunstância, desde que se preservem as leis do mercado e as chances de ganho, agora devemos reconhecer que esta estratégia não é mais possível. Ela precipitaria a catástrofe previsível.
Para termos futuro devemos partir de outras premissas: ao invés da exploração, a sinergia homem-natureza, pois Terra e humanidade formam um único todo; no lugar da concorrência, a cooperação, base da construção da sociedade com rosto humano.




O passado serve para evidenciar as nossas falhas e dar-nos indicações para o
progresso do futuro.Henry Ford


Fonte:
Leonardo Boff é co-autor com Mark Hathaway de The Tao of Liberation. En Exploration of Ecology of Transformation, N.York a sair em breve.
CURRY Agusto O Futuro da Humanidade, 2001, pg.94.

LIVRO- O Escândalo do Comportamento Evangélico



Quem nós somos e quem Deus nos chama a ser? Os evangélicos afirmam crer nos valores bíblicos e no poder de Deus de transformar vidas. Contudo, pesquisas demonstram que muitos não vivem de modo diferente do resto do mundo. De dinheiro a sexo, de racismo a realização pessoal, um escandaloso número de cristãos não vivem o que pregam.


O Escândalo do Comportamento Evangélico revela a profundidade do problema e contrasta-o com o ensino bíblico.“De vez em quando, alguém precisa ‘pisar no calo’ da igreja. A leitura deste livro pode fazer com que a dor fique estampada em seu rosto, mas essa dor do auto-exame vale a pena. Faça-o chegar às mãos de seu pastor, de seu grupo de estudo bíblico, de seu professor de escola dominical. Incentive-os a encarar esses sérios desafios e a despertar a igreja para as demandas do discipulado.” David Neff, editor e vice-presidente da revista Christianity Today “Nos últimos trinta anos, desde que Ronald Sider colocou o dedo na ferida da consciência dos evangélicos com a publicação de Cristãos Ricos em Tempo de Fome, o evangelicalismo perdeu o status de ser uma contracultura.


O Escândalo do Comportamento Evangélico nos convoca, mais uma vez, a levarmos a sério o evangelho. Para o bem da sociedade — e de nossa própria alma.” Randall Balmer “Quando o comportamento de membros de um grupo religioso é um pouco melhor — ou às vezes pior — que o de seus vizinhos, líderes e membros desse grupo devem ficar atentos. Devem fazer algumas perguntas profundas, não apenas sobre seu comportamento, mas também sobre os sistemas que o produzem e sustentam. O Escândalo do Comportamento Evangélico me estimula a fazer esse tipo de pergunta.” Brian McLaren “Se você já se perguntou por que os evangélicos de hoje não exercem a influência social que seus números deveriam sugerir, Sider oferece uma resposta em O Escândalo do Comportamento Evangélico.” Duane Littin, presidente do Wheaton College

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Teológos- 1º Marcião(110-160)

Começarei uma serie de estudos sobre teológos cristãos que marcaram nossa teologia com suas doutrinas e questionamentos.

Marcião de Sinope (110-160) foi um teólogo cristão e fundador do que veio depois a ser chamado marcionismo. Foi o autor das "Antíteses". De acordo com a sua teologia o Antigo Testamento deveria ser rejeitado e apenas os textos que ele atribuiu a Paulo deveriam ser tidos como sagrados.


Inicialmente Marcião era filho de um bispo da Igreja, mas depois se separou dela por causa de suas discordâncias doutrinárias. Alguns sustentam a teoria de que foi por causa de imoralidade, então foi expulso. As visões sobre Marcião variam muito. Policarpo de Esmirna chamou-o de "primogênito de satanás".


É considerado o primeiro crítico bíblico. Considerava que o Deus vingativo do Antigo Testamento não poderia ser o mesmo Deus amoroso a que Jesus se referia como Pai, e por isso, achava que só o Novo Testamento interessaria aos cristãos. Mas Marcião também não aceitava os quatro evangelhos canônicos, pois os considerava corruptos, cheios de falsificações.


Na doutrina de Marcião havia assim um Deus bom e um Deus mau. O primeiro ficava em um plano superior. Num plano abaixo na criação estava o Deus venerado pelos hebreus, a qual Marcião chama de Deus da Lei. Em um terceiro plano estavam os anjos (ou arcontes) e o quarto e último plano era "Hyle" (matéria em grego). O Cristo havia sido enviado pelo Deus bom para libertar as almas do plano material. Foi o primeiro a citar o nome do apóstolo Paulo em suas 140 cartas havendo mesmo quem avance que este último teria sido forjado por Marcião ou ainda que Marcião e o apóstolo Paulo seriam a mesma pessoa.


Junto com Valentim e Basilides, Marcião é considerado um dos grandes doutrinadores gnósticos.
Algumas idéias de Marcião reapareceram entre os bogomilos e os cátaros nos séculos XII e XIII.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ação Social e o Pr. Robin Hood


Já faz algum tempo que venho pensando a respeito da chamada Missão Integral da Igreja. Recentemente participei do Fórum de Missão Integral promovido pela 1° Igreja Batista do Rio de Janeiro que tinha como palestrantes os pastores Neil Barreto(Igreja Batista Betânia), Clemir Fernandes(Instituto de Estudos da Religião) e Ariovaldo Ramos(Comunidade Cristã Reformada). Foi muito interessante, mas uma pergunta me veio à mente neste fórum e até não consegui uma resposta. Um dia estava conversando sobre o assunto um grande amigo, interlocutor e militante pela causa social - Felippe Patrício - e fui estimulado escrever este artigo que pretendo enviar para estes três ilustres pensadores cristãos.


LAUSANNE E MOVIMENTO DE DIRETRIZ EVANGÉLICA

Fiquei sabendo do Fórum de Missão Integral durante um evento na capela do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil - Tijuca - Rio de Janeiro. Era um evento comemorativo Movimento de Diretriz Evangélica.
Aprendi neste dia que estes conceitos mais bem formulados de justiça social existem mesmo antes de Lausanne I (1974) - Na verdade eu me converti em 2000 e não sei se ter demorado tanto pra saber mais sobre isso é culpa das igrejas e pastores ou minha?!?!
A partir disso já temos algumas perguntas:
Desde quando a igreja evangélica no Brasil leva a questão social a sério?
Ela leva a sério?
O prólogo do Pacto de Lausanne fala do reconhecimento de uma falha na evangelização mundial e o que podemos dizer sobre este assunto 25 anos depois?
Acho que não evoluímos muito nestes 25 anos.


O FÓRUM DE MISSÃO INTEGRAL

O Fórum foi muito interessante e característico. Não havia muitas pessoas... excelentes preletores e bons diálogos. Inversamente diferente de certos eventos evangélicos regados a muita egolatria midiática e/ou pirotecnia-emocional.
O Fórum falou sobre algumas possibilidades de conceituação dos diversos termos envolvidos com a matéria como Assistência Social, Ação Social, Justiça Social e etc. A violência, o papel do estado, o papel da igreja, as bases teológicas e as bases bíblicas também. Mas o Pr. Clemir Fernandes fez uma colocação interessante em sua fala: "Mas é preciso investimento. O Pr. Neil está aqui e sua igreja precisou fazer um grande investimento"1 e logo passou a outras considerações. Mas como o Pr. Neil fala "Não é um sermão ou um livro que marca sua vida, as vezes é apenas uma frase". Esta frase do Pr. Clemir Fernandes me marcou.


MINHA REALIDADE

Tenho 27 anos, me converti em 2000, aos 17 anos, numa igreja batista do sub-bairro pobre do Jardim Maravilha - Guaratiba - Zona Oeste do Rio de Janeiro. Moro atualmente em Magalhães Bastos, bem ao lado da I.B. Betânia e conheço razoavelmente bem a realidade da igreja pastoreada pelo Pr. Neil. Mas continuo congregando no mesmo local, ou seja, enfrento 1:20min - 2 ônibus - quase uma dezena de comunidades violentas e pobres.
Formei-me em teologia recentemente e estou fazendo o processo de Integralização dos créditos do diploma para que eu passa fazer uma pós-graduação reconhecida pelo MEC. Penso em Ciência da Religião no IBEC-RIO
Sou noivo de uma jovem que está na África em um projeto missionário.
Tenho formação técnica em informática e trabalho no centro do Rio como contratado da Petrobras.

Freqüento eventualmente IB Betânia e estimulo a muitos amigos a ouvirem as mensagens Pr. Neil na internet (Muitos já ouvem mais do que eu). Ouço muitas mensagens do Pr. Ariovado e do Pr. Ed René no site da IBAB e já tive o prazer de estar com o Pr. Clemir Fernandes e trocar alguns emails.

Pelas minhas referências citadas acima, pelas leituras e os professores de seminário, acabei tornando-me uma pessoa naturalmente inconformada com as igrejas evangélicas, ou melhor, com algumas igrejas evangélicas locais. Que fique claro, não sou revoltado com as igrejas, sou inconformado! Tanto que ainda não as abandonei e nem pretendo (com exceção de algumas igrejas neo-pentecostais de mídia). Tanto que estou inscrito no Lutando Pela Igreja que deve acontecer aqui no Rio de Janeiro.


REALIDADE DO LOCAL DA MINHA COMUNIDADE CRISTÃ

1º Igreja Batista Jardim Maravilha. Fica num sub-bairro do subúrbio da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Um enorme conjunto habitacional, as beiras de brejos alagadiços próximos a Restinga da Marabaia e a Serra da Grota Funda. São milhares de habitantes, pouca presença do Estado nas estruturas básicas de saneamento, asfalto e saúde.
Alta taxa de gravidez na adolescência, alta taxa de natalidade nas famílias, alto número de divórcios, baixa taxa de escolaridade e de profissionalização, baixa renda per capita, baixa taxa de empregos formais.
Sem a presença "formal" do tráfico, com alguma presença de milícia, suficiente para gerar disputa de controle e mortes.
Na igreja falta de recursos financeiros e recursos humanos preparados e voluntários.


Proposta do Pr. Clemir Fernandes
"Mas é preciso investimento. O Pr. Neil está aqui e sua igreja precisou fazer um grande investimento"


A GRANDE PERGUNTA:

"Como?"
Eu falava com meu amigo Felippe que está iniciando um projeto social em Guaratiba. Ele pertence a uma igreja menor numericamente, mas mais abastada financeiramente do que a minha.
Eu disse: "Felippe, olha minha crise: A sua igreja tem menos gente e mais dinheiro do que a minha, além de menor número de pessoas necessitadas na igreja e na comunidade. A minha igreja tem mais gente e tem menos dinheiro do que a sua, além de maior número de pessoas necessitadas dentro e fora da igreja"
E agora José?"

AS POSSIBILIDADES:

Estive pensando em projetos de ação social auto-sustentáveis, parcerias como empresas, em ações de cobrança junto ao estado e etc.
Mas tudo isso ainda passa por ações de capitação de recursos externos ao seio da igreja.
As pessoas de igrejas pobres esperam mais as bênçãos e os milagres de Deus do que a ajuda do próximo, por isso igrejas de discurso mais carismático como dos nossos irmãos da Ass. de Deus são tão bem recebidos no Brasil.
Tenho um amigo que diz: as pessoas não estão preocupadas com o Reino de Deus e sua Justiça, elas querem "Pão e circo". Na verdade elas querem se realizar minimamente.
Algumas pessoas de igrejas pobres têm até vontade de ajudar, mas eles mal têm pra si.


O QUESTIONAMENTO

O questionamento que está perturbando minha mente é, de certa forma, um questionamento ético.
Como futuro pastor, será que eu tenho que dar "pão e circo" ao povo que tem mais recursos, tirar deles "ofertas de fé" e depois dá-las aos pobres em formar de ações de justiça social?
Será que eu terei que ser um Pr. Robin Hood pra tentar promover alguma justiça social?
Vocês (Ariovaldo, Neil e Clemir) conhecem bem o assunto e conhecem filosofia.
Como isso tudo funciona nestes casos? Isso é ético, se feito assim?
Não consigo me ver fazendo isso! Mas sei que pedir dinheiro a igreja de pessoas pobres para dar para outras pessoas pobres não funciona muito. E sei que pedir dinheiro prometendo "Pão e circo" funciona!
Minha igreja não tem médicos voluntários, não tem advogados voluntários, não tem psicólogos voluntários.
Minha igreja, quando muito, tem pedreiros voluntários, eletricistas voluntários, mecânicos voluntários.
Todos sem formação suficiente pra ministrar algum curso profissional.

Forte Abraço!

Marcos Nunes
Analista de Sistemas SAP
Bacharel em Teologia
Cursando Licenciatura em Teologia pelo MEC


[1]Falando sobre o CASS - Centro de Cidadania e Atividades Sociais da Igreja Batista Betânia
http://www.ibbetania.com/2009/06/acao-social-ccas/

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sustentabilidade Cristã


Faz alguns dias que venho pensando sobre a importância da sustentabilidade em nossa sociedade, como as simples atitudes poderiam mudar a realidade social e ambiental de nosso planeta, sobre uma consciência de preservação que não visa só o meu bem estar, mas também envolve as gerações futuras, um pensamento que combate as características individualistas de uma época pós-moderna.

Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e as atividades humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987) , sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas.”

Ao mesmo tempo em que observo a importância dessa consciência, para nossa sociedade faço um paralelo com o que chamarei de Sustentabilidade Cristã que tem seu pensamento alicerçado na importância de preservarmos uma consciência ético-cristã, baseado nos ensinos de Jesus Cristo, para que nossas gerações futuras possam experimentar de maneira sadia o que hoje chamamos de cristianismo.

Em uma sociedade religiosa cristã os valores éticos estão sendo destruídos por um “cristianismo” imediatista que visa o bem estar pessoal e por uma teologia que se utiliza da necessidade social para alcançar seus objetivos econômicos explorando o necessitado, destruindo as verdades do cristianismo, esmagando com a graça de Deus e neutralizando o amor pelo próximo.

Temos que abrir nossos olhos para importância que a sustentabilidade ético-cristã tem para nossa realidade cristã, só assim iremos prosseguir com “ide de Jesus”, caso contrario estaremos fadados ao insucesso da evangelização.

Então fica o questionamento: O que faremos?

Felippe Patrício

Empresário do Setor de Telecomunicações
Graduando em Teologia


[1] http://pt.wikipedia.org/wiki/Relat%C3%B3rio_Brundtland

sábado, 29 de agosto de 2009

A Cruz Vazia é Nossa Esperança!



Os dias têm sido atribulados e muitas pessoas tem se agarrado em esperanças falsas, dados e perspectivas tem tirado do ser humano o desejo de viver... E muitos de nós que temos Cristo temos nos deixado levar por essa onda.


Temos vivido um tempo de grandes desafios, mas o maior desafio que nós crentes temos é saber que o Deus soberano, todo poderoso não perdeu o controle, ainda que tudo pareça perdido... Ele possui o poder da vida e da morte em suas mãos.
Não falo como alguém que já tenha alcançada essa fé, mas tenho tentado entender as palavras de JESUS como algo verdadeiro e digno de credito, pois quando esteve aqui na terra nos deixou palavras de encorajamento e ânimo, um desses exemplos é quando Ele disse: no mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo eu venci o mundo... ou seja, ele está no controle e nada pode fugir daquilo que ele tem planejado para aqueles que perseverarem até o fim acreditando nessa verdade.


Tenho aprendido a olhar as situações a minha volta como uma oportunidade de me aproximar de DEUS mesmo que elas sejam bem difíceis, pois sei que cada uma das coisas que Deus me permite passar, sejam elas boas ou ruins me ensina a crescer e a reconhecer a minha pequenez e como preciso Dele para vencê-las e superá-las.


Tenho aprendido a viver da graça, aquela graça que apostolo Paulo tanto falou... Antes era muito difícil acreditar nela e até mesmo aceita-la... Ainda estou no processo, mas hoje sei que dela sou dependente e por isso vivo. Começo a entender hoje as palavras de Deus em sua revelação a Paulo: minha graça te basta... A vida é um dom de Deus que nunca vou ser capaz de retribuir e Deus sabia disso, mas ele optou por fazê-la para que hoje eu tivesse condições de aceita e ser amada por ele.


Como eu queria que todos, todos os que amo tivesse a oportunidade de experimentar dessa graça e desse amor que um dia veio ao mundo em forma de homem se humilhando a tal ponto para nos redimir e nos salvar... Pena que o orgulho impede que aceitemos tal coisa... É muito difícil para alguém se humilhar ao ponto de acreditar numa loucura como essa... E eu digo é loucura aos olhos humanos!Como pode Deus o todo poderoso se tornar um homem e ainda sim sendo todo poderoso morrer naquela cruz, tendo opção de se salvar e sair dali?Verdade!!! Todo o dia penso nisso!!!
Mas como a própria bíblia, mas uma vez em sua sabedoria diz: Deus escolheu as coisas loucas desse mundo para confundir as sabias. Talvez você nunca creia nessa verdade, mas nunca mudara o fato de que Deus tanto amou você que deu seu filho para que hoje você tivesse perdão, amor e remissão... E sabe a grandeza disso tudo? Ele sabia que muitos não iriam aceitar o sacrifício dele, mas mesmo assim optou em fazê-lo, deu sua vida!...


O fato de você não aceitar esse sacrifício, não muda o fato de que hoje sua existência é a prova viva desse amor.
O mundo e suas idéias e ideologias sempre tentarão te levar pra longe dessa verdade por isso continuo afirmando que o maior desafio seja acreditar que exista um Deus e que ele possui o controle de todas as coisas. Mas te convido a acreditar nessa verdade:“ Foi assim que Deus mostrou o seu amor por nós: ele mandou o seu
único filho ao mundo para que pudéssemos ter vida por meio dele” I Jo 4.9

Vivien Rachel
Missionária da Junta de Missões Mundiais das Igrejas Batistas
Projeto Radical África - Turma 5
País: Mali - Aldeia: Mounzun

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Igreja relevante




Em uma conversar com um amigo surgiu um questionamento “o que seria uma igreja relevante” em alguns minutos ficamos discutindo sobre tal tema, e então chegamos a uma conclusão, que essa igreja é aquela que de uma maneira integral promove justiça social, não é uma questão de dar cestas básicas, e mas de proporcionar a cada individuo a oportunidade de crescer, não é uma mensagem de um milagre sobrenatural, e repentino, mas um trabalho de conscientização que visa a totalidade do ser humano.



Quando falo de Justiça social recordo de um texto que li que questiona nossas ações diante da justiça, esse texto diz assim;


O que posso fazer pela justiça social?
Enfrentar o orgulho do poder, suportar a vergonha da ignorância levantar a taça desse jogo sujo, acreditar que ela ainda é possível, sonhar com paz mundial, desejar a extinção da fome, acabar com a guerra internacional.


Devo amar o dever e não o poder, olhar o próximo e não o outro, defender a verdade e não a cegueira da justiça, visar o amor e não o reconhecimento, ser cristão e não religioso, ser livre e não prisioneiro de um sistema corrupto.


Não posso fechar os olhos e me conformar mesmo que custe minha vida.

Como diz Leon Felipe Camino y Galicia, em um mundo injusto, aquele que clama por justiça é chamado de louco

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O Relógio




O colégio onde eu estudava quando menina costumava encerrar o ano letivo com
um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para
participar, o que me trazia uma secreta mágoa.

Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente iria ter um papel para
representar.

Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco. Escolheram uma
colega minha para o desempenho do papel principal.

A mim coube uma ponta de pouca importância.

Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em prantos.

Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história entre
lágrimas e soluços.

Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o
em minhas mãos, dizendo:

- Que é isso que você está vendo?

- Um relógio com mostrador e ponteiros.

Em seguida mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta:

- O que você está vendo?

- Ora mamãe, aí dentro parece haver centenas de engrenagens e parafusos.

Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu
aborrecimento.

Entretanto, calmamente ela prosseguiu:

- Este relógio tão bonito e tão necessário ao seu pai, seria absolutamente
inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante dessas
engrenagens ou o menor dos parafusos.

Nós nos entrefitamos e no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi sem que
ela precisasse dizer mais nada.

Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida. Aprendi
com a máquina daquele relógio quão essencial são mesmo os deveres mais
ingratos e difíceis. O mais importante é que o trabalho, em conjunto, seja
para o bem de todos.

E percebi também que se o esforço tiver êxito, o que menos importa são os
aplausos exteriores. O que vale mesmo é a paz e a satisfação do dever
cumprido.


Essa História nos serve como reflexão. Quantas pessoas hoje em dia brigam por cargos de expressão dentro das igrejas, achando que Deus há de recompensá-las, ou então querem status, querem ser reconhecidas. Analisando o texto de Lucas 9: 46 a 48,

46 E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
47 Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si,
48 E disse-lhes: Qualquer que receber este menino em meu nome, recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.
” vemos que o MAIOR não é aquele que se apresenta ou está amostra, o maio deve ser o MENOR. Em nossas igrejas quantos irmãos e irmãs estão sempre em oração pela igreja, e esses irmãos não buscam fama, muitos deles nem se quer são mencionados e anunciados na igreja, mais com certeza por Deus esses são considerados os MAIORES. Onde a fama ou o sucesso o levará?
Ser GRANDE perante os homens é ter bens, fama, dinheiro.
Agora ser GRANDE diante de Deus, é ser útil, amar ao próximo, ser benção onde quer que você esteja independente da sua qualidade social e financeira, é ser um parafuso de um relógio, onde é pouco notável, mais é indispensável.

Faça sempre o seu melhor pra Deus independente do seu cargo, seja ele de grande ou de pequena expressão, Deus não está preocupado com status, ele quer um coração sincero diante Dele.

Que Deus o abençoe...

Sidney Gonçalves
Diácono da Ass. de Deus
Senador Camará

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Louvor levado a sério


Em conversa com um amigo fui surpreendido com a resposta obtida. Falando sobre os músicos Levitas, tive a resposta de que “músico não tem compromisso”. Por 5 segundos fiquei em silêncio, mais não podia deixar isso barato. Respondi dizendo que sempre existe exceções, e nesse assunto não é diferente. Conheço muitos servos do Senhor ligados a música que são compromissados com a obra do Senhor, mais é fato que existe um outro grupinho que pensa que por estar com um microfone na mão ou um instrumento consigo, pronto, se acham uma estrela e pensam que a igreja é lugar certo para dar o seu Show.

Mais analisando friamente essa palavras que me foram ditas, me perguntei: Será que temos realmente cumprido o nosso papel como levita ? Será que sabemos que temos um grande responsabilidade diante de Deus? Será que temos sido aquilo que Deus quer de nós?

Deus nos deu um dom para que usemos em prol da sua obra, e servir a Deus é um presente. O compromisso de ser um levita vai além do tocar as quartas e domingos, é muito mais do que isso. Ser um Levita é zelar pelas coisas do Senhor, e o zelo traz consigo o cuidado com a forma que tratemos as coisas. É como aquele tênis novo que ganhamos e usamos uma vez e o colocamos na caixa novamente, é entender que a obra do Senhor é muito maior do que Eu, e muito além do que posso fazer. Servir a Deus como um Levita é entender que sou apenas um instrumento nas mãos do Senhor Jesus, e se sei alguma coisa ou se faço alguma coisa, é tudo em prol do reino de Deus, e o seu nome deve ser proclamado e levado com muita responsabilidade e seriedade.

Ser um Levita na casa de Deus, é muito além do que ser um bom músico, ter o domínio sobre o seu instrumento. É ter a graça de Deus sobre as nossas vidas e ser cheio da unção de Deus, para que ao emitirmos o nosso som através do louvor:

1º Deus seja adorado.
2º Almas sejam resgatadas pelo poder que há o nome do Senhor.

E o resultado disso é que o nosso louvor chegará ao trono de Deus.

Onde tem chegado o seu louvor ?

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. João 4:23

Que Deus nos de entendimento da sua palavra.

Sidney Gonçalves

Chico Buarque de Samaria


No mês dos 64 anos de um dos mais respeitados artistas da nossa cultura brasileira, Francisco Buarque de Holanda, resolvi aceitar o desafio de navegar numa aventura transcultural sobre a maneira como Jesus iria relacionar-se com a nossa cultura brasileira caso vivesse em nossos tempos. Alias, será que Ele sairia de Israel, da sua cultura, será que se daria ao trabalho sentar-se em nossas rodas de conversa, em nossas praças, na beira do mar ou dos rios? Será que Ele ouviria o que temos a dizer, escrever, cantar, tocar e encenar do nosso jeito Tupiniquim? Isso que tentarei responder no final!

Bem, sei que não estou sozinho no meio evangélico brasileiro quando me disponho a me abrir às manifestações culturais populares do nosso país, mas também sei que não estou com a maioria, nem com o mais populares no meio. Lembro-me agora que os princípios batistas que, quando falam do governo da igreja, dizem que "nem a maioria, nem a minoria, nem tão pouco a unanimidade, refletem necessariamente a vontade divina"[1].

Sei que Ed René Kivitz me defenderia, caso fosse acusado de heresia, lançando mão de dois princípios da Reforma, a saber: a "Graça Comum" e o a "Imago Dei". Ele diria que a "Graça Comum" é a base para pensarmos que "a bondade, o governo e a instrumentalidade de Deus"[2] também influenciam pessoas que estão" à parte do conhecimento e do compromisso com o todo da revelação bíblica"[3] e a "Imago Dei" nos garantiria que todo ser humano é "capaz de expressar o ético e o estético divino"[4]. Sei também que Ariovaldo Ramos me defenderia, baseado em Mateus 28:19, dizendo que existe uma distinção entre a conversão de inúmeros indivíduos de uma nação e a conversão de uma nação como complexo cultural, por tanto, diria ele: "reconhecemos que uma nação está se convertendo quando esta nação passa a usar sua maneira própria de contar as suas mazelas para falar dos benefícios de servir a Cristo "[5].

Os dois argumentos são excelentes e são base para minha argumentação teológica, contudo, me parece que o maior motivo pelo qual o Brasil não experimenta esta abertura teológica-cultura não diz respeito apenas a idéia de que alguém que não tenha conhecimento bíblico não possa fazer algo interessante(Graça comum e Imago Dei) ou na idéia de demonização da nossa própria cultura local(Conversão da nação) e sim no fato de que a maioria cristã fundamentalista tem a idéia de que eles mesmo representam a matriz pronta e acabada da maneira correta de viver e servir a Cristo e que andar por outros caminhos significa literalmente desviar do "Caminho".

O circo Místico
(Chico Buarque - Edu Lobo)

Não
Não sei se é um truque banal
Se um invisível cordão
Sustenta a vida real

Cordas de uma orquestra
Sombras de um artista
Palcos de um planeta
E as dançarinas no grande final

Chove tanta flor
Que, sem refletir
Um ardoroso espectador
Vira colibri

Qual
Não sei se é nova ilusão
Se após o salto mortal
Existe outra encarnação

Membros de um elenco
Malas de um destino
Partes de uma orquestra
Duas meninas no imenso vagão

Negro refletor
Flores de organdi
E o grito do homem voador
Ao cair em si

Não sei se é vida real
Um invisível cordão
Após o salto mortal
1983 © - Marola Edições Musicais Ltda.

A música de Chico Buarque e Edu Lobo retrata na linguagem da Música Popular Brasileira aquilo que é inerente a todo ser humano no que diz respeito ao mistério da vida, da morte e do destino do homem. Temas profundamente relacionados à teologia e a humanidade em si! Mas os protestantes fundamentalistas teimam em restringir ao seu espaço social religioso.

Quando olho para o questionamento de Chico Buarque, uma passagem bíblica me vem mente e quero compartilhá-la. A famosa passagem da mulher samaritana que questiona a Cristo a respeito do lugar correto para adoração. Tradicionalmente a passagem é conhecida como aquela que começa em João no capítulo quatro, versículo primeiro e vai até o versículo trinta. Mas para mim a perícope começa quando Jesus fica sabendo que os fariseus tomaram conhecimento de onde Ele estava e, por tanto, Ele decide sair da Judéia e ir para Galiléia[6]. Para mim essa história começa quando Jesus foge dos religiosos que se pretendem donos da verdade e vai para outro lugar, outros caminhos.

O caminho de Jesus sempre teve abertura para encontros com outras culturas, outras opiniões e outras maneiras de ver. Não é sem motivo que ele tem um encontro com esta mulher da cidade de Samaria, mas o que representa Samaria? Se analisarmos a história monárquica de Israel, especialmente a divisão entre o Reino do Norte, Israel, com a capital em Samaria e o Reino do Sul, Judá, com capital em Jerusalém entenderemos que o clima é de guerra entre estes povos, antes homônimos e agora antagônicos. Esta história dá conta que tudo estava pronto para que uma guerra fosse deflagrada e Deus escolhe um profeta, Semaías, para que a tal guerra não ocorresse, no entanto, desde então "os judeus não se dão com os samaritanos" [7].

Imagine agora que Jesus passou mais de trinta anos ouvindo seus amigos e homens mais velhos dizer que os samaritanos não prestavam, imagine que quando Ele visitava o templo e conversava com os doutores da lei e eles diziam que os samaritanos não sabem onde adorar, pois segundo eles somente em Jerusalém se poderia adorar, o que é desmentido mais tarde.

Para responder aos questionamentos daquele ser humano Jesus não fez caso da condição dela de mulher e de samaritana, nem tão pouco da dEle de homem e judeu, a necessidade do outro no que tange a conhecimento da maneira correta de agradar a Deus moveu Jesus de tão grande compaixão que Ele transpôs todas as barreiras sociais que se interpunham entre eles.
Recapitulando: Aquele ser humano era uma mulher, ela era samaritana e mais adiante vemos que ela não tinha uma vida afetiva muito estável[8] e nada disso, segundo Jesus, seria impedimento para que ela ouvisse e fosse ouvida a respeito da maneira mais correta de adorar a Deus, nada disso seria impedimento para que houvesse um diálogo entre as matrizes de culturas diferentes a respeito da necessidade comum, de falar de Deus.

Por tanto eu defendo que nós, cristãos protestantes brasileiros adotemos uma postura mais aberta e estejamos prontos a ouvir tudo aquilo que nosso povo tem a dizer e a questionar, não com o interesse de detectarmos seus erros mais patentes e acusá-los, antes no desejo de nos aproximarmos cheios de compaixão e respeito, prontos a saciá-los de uma água que não se esgota. Precisamos fazer com que este povo não tenha mais sede e não tente mais buscar saciar sua sede nos poços de Jacó. Precisamos fazer com que essas pessoas tenham dentro em si uma fonte a jorrar, Para isso precisamos dar mais ouvidos a cultura popular brasileira, precisamos ouvir mais MPB!

Marcos Nunes
Analista de Sistemas SAP
Bacharel em Teologia
Cursando Licenciatura em Teologia pelo MEC


[1] Cathryn Smth, Princípios Batistas, Ponto 4.4 Igreja.Seu governo
[2] Ed René Kivitz, Outra Espiritualidade, Pág 227
[3] Ed René Kivitz, Outra Espiritualidade, Pág 227
[4] Ed René Kivitz, Outra Espiritualidade, Pág 228
[5] DVD Nossa Música Brasileira – vol 2, Sepal – Palestra de Ariovaldo Ramos
[6] João 4:1-3
[7] II Crônicas 11:1-4, João 4:9
[8] João 4:16-18

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Evangelho da Pressão!




Algum tempo tenho observado que alguns líderes religiosos estão utilizando de métodos de coação para alcançarem seus objetivos.


Já presenciei em alguns cultos e cursos líderes trabalharem com psicologia e atribuindo isso a questões espirituais, como diz um amigo; são pessoas que utilizam uma “psicologia barata.”


Esses líderes constroem uma teologia do medo da dependência da maldição da benção aprisionando as pessoas dentro de seus passados dentro de seus traumas, transformando o cristianismo em uma prisão psicológica que somente através de uma confissão seremos libertados.


Líderes que manipulam seus auditórios através de testemunhos de sucesso, querendo demonstrar que esse é cominho, escurecendo os olhos para a mensagem de libertação que Jesus ensina, quando em João 8 32 diz que: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará, e ainda conclui dizendo em João 14:6 “eu sou o caminho a verdade e a vida”, essa é a verdade de precisamos para libertação, Jesus .


Reconheço que pessoas têm sim muitos problemas psicológicos e traumas que precisam ser curados, mas acredito na suficiência de Deus diante de todas as coisas.


Então fica
um questionamento; aonde queremos viver aprisionados pelo medo, e sua teologia ou
libertos pelo cristianismo?

.


B' nai Mitzvá


B'nai Mitzvá (filhos do mandamento) é o nome dado à cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica.


Quando uma criança judia atinge a sua maturidade (aos 12 anos de idade, mais um dia para as meninas; e aos 13 anos e um dia para os rapazes), passa a tornar-se responsável pelos seus atos, de acordo com a lei judaica. Nessa altura, diz-se que o menino passa a ser Bar Mitzvá ( בר מצוה , "filho do mandamento"); e a menina passa a ser Bat Mitzvá (בת מצוה, "filha do mandamento").


Ao completar 13 anos, o jovem judeu é chamado pela primeira vez para a leitura da Torah (conhecido como Pentateuco pelos cristãos). Ao ser chamado pela primeira vez, o jovem pode, a partir daí, integrar o miniam (quórum mínimo de 10 homens adultos para realização de certas cerimônias judaicas).


Antes desta idade, são os pais os responsáveis pelos atos dos filhos. Depois desta idade, os rapazes e moças podem finalmente participar em todas as áreas da vida da comunidade e assumir a sua responsabilidade na lei ritual judaica, tradição e ética.


O Bar Mitzváh não é só uma comemoração comum de aniversario, mas normalmente o menino, passa por uma bonita cerimônia de "mazal-tov" que seria como um "boa sorte" ou "parabéns"(dependendo da situação), normalmente o Mazan-tov é feito com o(a) menino(a) sobre uma cadeira e ele(a) é levantado varias vezes, e assim fazem com toda a família do Barmitzvano. Deste modo é realizado uma parte do Bar Mitzvah.
Fonte: "
http://pt.wikipedia.org/wiki/B%27nai_Mitzv%C3%A1"

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aproveite a Vida

Aproveite sua vida; já é mais tarde do que você pensa, diz Valter Oberst, esse é o sentimento que encontramos no rumo de nossas vidas, nossas escolhas nos levam para caminhos que entorpecem nossos sentidos paralizando nossas vidas.


Aproveite cada momento como se fosse o ultimo, lembrando que cada segundo é um milagre que não se repede, nossa concepção da vida revela quem seremos e como aproveitaremos nossos dias, recordo de uma compisição de Sérgio Britto, que demonstra um pouco desse sentimento de pessoas que passaram pela vida sem Aproveita-lá.

diz asim;


Devia ter amado mais ter chorado mais ter visto o sol nascer devia ter arriscado mais e até errado mais ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado as pessoas como elas são cada um sabe alegria e a dor que traz no coração...
Devia ter complicado menos trabalhado menos ter visto o sol se pôr devia ter me importado menos com problemas pequenos ter morrido de amor...

APROVEITE A VIDA; JÁ É MAIS TARDE DO QUE VOCÊ PENSA!!! Valter Oberst.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A vida é tão rara.

Para alguns a vida é como uma fumação que um instante se esvaira no ar, para outros é como uma corrida em rumo aos sonhos, para outros é uma passagem para vida eterna, não importa o sentido, no fim da historia fica a sensação que a vida tão rapida.


Poetas, escritores, compositores e religiosos tentam de alguma maneira descrever esse mistério, mas só o tempo demonstra que a vida é tão rara.
Rara por seus detalhes, e pela sua grandeza, pelas suas alegrias e tristezas, como diz Charles Chaplin

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore,
dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine
sem aplausos.”

Então fica os momentos as horas os minutos os segundos para que possamos viver da melhor forma, para entendermos que a vida é tão rara, como transmite um compositor em sua musica.
Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma A vida não pára...
Enquanto o tempo Acelera e pede pressa Eu me recuso faço horaVou na valsa A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo Espera a cura do mal E a loucura finge Que isso tudo é normal Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando Cada vez mais veloz A gente espera do mundo E o mundo espera de nós Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo Que lhe falta prá perceber? Será que temos esse tempo Prá perder? E quem quer saber? A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma Eu sei, a vida não páraA vida não pára não...
Será que é tempo Que lhe falta prá perceber? Será que temos esse tempo Prá perder? E quem quer saber? A vida é tão rara

terça-feira, 11 de agosto de 2009

É preciso saber Viver


Saber viver é tão complexo e apresenta tantas faces que é impossível definir uma receita única de felicidade e bem estar. Mas é importante demais saber viver; Viver bem...Viver em paz...Viver feliz!!!
A escritora,Solange Zambelli,definiu essa complexidade,da seguinte forma:
"...A nossa vida é
recheada de substantivos abstratos: tristezas, alegrias,dores,amores,paixões, saudades e ciúmes,que o
tempero certo da vida é muito variável para cada ser humano;
Viver bem não é apenas ter alegrias, mas sim contrabalança-las com as tristezas, derrotas ou danos..." Saber viver não é apenas ocupar e rechear nossos dias de atividades para driblar o ócio e a solidão; saber viver é também curtir nossos momentos de solidão e viver os dias de ócio sem culpas ou ressentimentos.


Saber viver é descobrir que temos hora para trabalhar, hora para descansar, hora para brincar, hora para levar a vida a sério, hora para não fazer nada. Saber viver, é amar pra valer e não só um pouquinho, perdoar de verdade e não apenas da boca pra fora,confiar integralmente e não apenas pela metade e chorar nossas dores sem precisar ocultá-las ou disfarça-las. Portanto vivam,intensamente,completamente...Vivam sem medo e sem receio de serem felizes!!!

“Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, artigo 255 da Constituição Federal.

Como diz a composição de Erasmo carlos e Roberto carlos; É preciso saber viver.
Quem espera que a vida Seja feita de ilusão Pode até ficar maluco ou morrer na
solidão É preciso ter cuidado Pra mais tarde não sofrer É preciso saber viver
Toda pedra do caminho Você pode retirar Numa flor que tem espinhos Você pode se
arranhar Se o bem e o mal existem Você pode escolher É preciso saber viver Saber
viver, saber viver!
por: Felippe Patricio

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Entre Turista e Peregrinos

Todos estes viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-no de longe e de longe o saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra” (Hebreus 11.13).


O sociólogo polonês Zygmunt Bauman usa a imagem do turista para representar um comportamento bastante comum nos dias de hoje. Turista é aquele indivíduo que visita muitos lugares, mas não pertence a nenhum deles. Às vezes, fica extasiado com aquilo que vê; em outras ocasiões, o desdenha por ter em sua mente um grande quadro comparativo de lugares e situações. Seja qual for seu sentimento, não pretende se comprometer com nada à sua volta. Afinal, está apenas de passagem. Sua maior motivação está vinculada à descoberta de novos lugares, à vivência de novas experiências.


Por outro lado, Bauman apresenta a imagem do peregrino. O peregrino é uma espécie em extinção em nossa cultura contemporânea. Diferentemente do turista, ele não está envolvido numa aventura de entretenimento, mas numa jornada que tem um início, um meio e um fim. Algo o moveu a iniciar a jornada, e ele percebe que, ao longo dela, existe uma missão a ser vivenciada – e a realidade última se encontra no fim da caminhada. Tudo o que presencia ao longo do caminho são pontos de referência de grande importância e, portanto, tratados com grande reverência por parte do peregrino.


Interessante que não poucas vezes na história da espiritualidade cristã os discípulos de Cristo são comparados aos peregrinos. Existe uma estreita relação entre a jornada de um cristão e a experiência de um peregrino. Ambas possuem alguns elementos em comum: a consciência de que a realidade última está ainda por vir; a sensibilidade de que o caminho que trilham pertence ao processo da descoberta e do preparo de si mesmo para esta realidade final; e, por fim, o senso de missão para com os lugares por onde passam e as pessoas que encontram em direção do lugar almejado.


As metáforas de Bauman remetem-nos às maiores barreiras impostas pela nossa cultura ao desenvolvimento de uma espiritualidade biblicamente consistente e sadia. Em nossas igrejas, não é difícil constatar a presença massiva de pessoas mais parecidas com turistas do que com peregrinos. Elas estão ali para usufruir do espaço, degustar das informações transmitidas do púlpito e, principalmente, experimentar o clima. Tão logo se sintam saciados com o que é oferecido e com a forma como as coisas acontecem, são tomados pelo tédio; logo serão impulsionados na direção de um novo lugar, onde encontrarão novas informações e terão novas experiências. Como consequência disso, é triste constatar que algumas de nossas igrejas se tornaram “centro turísticos”, com diferentes elementos de fascinação. Em algumas delas, a atração principal é o famoso pregador com seu poder de reflexão; em outras, é a música de adoração, com seu poder de arrebatamento coletivo. Há também denominações onde o clímax é o momento de oração, com seu alardeado poder de convencer Deus a agir e, até mesmo, de coagi-lo a mudar de ideia diante de determinadas situações.


O que muitos cristãos não se dão conta é da completa inviabilidade de uma espiritualidade sadia nessa cultura gerada por demandas de turistas. Enquanto turistas estão comprometidos apenas com o próprio prazer e seu insaciável desejo por entretenimento, peregrinos estão comprometidos com uma jornada na qual possuem uma vocação a ser exercida ao longo do caminho. Enquanto turistas consomem lugares e atrações como fins em si mesmos, peregrinos estabelecem relacionamentos, caminhando com reverência e integrando as experiências – e as pessoas que encontra – na construção da própria maturidade. Turistas estabelecem relacionamentos frágeis e descartáveis; peregrinos descobrem, especialmente na vivência com aqueles com quem caminham lado a lado na jornada, uma grande fonte de consolo, confronto, encorajamento e sabedoria.


Turistas, de forma geral, não possuem qualquer compromisso para com o mundo à sua volta. Afinal, pensam, estão apenas de passagem, e importa apenas aproveitar o momento, antes de seguir viagem. Já peregrinos estão numa jornada que os faz o próximo daquele que está à beira do caminho, tal como o samaritano da parábola. Eles querem ser luz e sal, sentem o chamado para influenciar os outros com sua ação e testemunho.


Como cristãos, temos tido uma postura de turista ou de peregrino diante da nossa
comunidade e para com o mundo no qual estamos inseridos? Qual seria o reflexo em
nossas vidas, comunidades e sociedades se, na contramão da cultura do superficial e do
transitório, aceitássemos o desafio de viver como peregrinos, e não turistas?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Qualificando o Próximo



Ao criticar uma teologia que defende que Deus abriu mão do conhecimento do futuro, Ariovaldo Ramos mostra que a teologia tem de ter um mínimo de lógica.


"Quem é o meu próximo?", pergunta para Jesus o mestre da lei (Lucas 10.29). Jesus, então, conta a parábola do samaritano. Daí devolve a pergunta ao doutor: "Quem foi o próximo do homem que caiu na mão dos salteadores?" De fato, Jesus não a devolveu exatamente, mas a refez. Da forma como a elaborou, ele sugeriu que o mestre da lei ao invés de perguntar "Quem é o meu próximo?" deveria ter perguntado "De quem devo ser próximo?". E a resposta é clara: daquele que você vê que precisa de você.


Essa resposta qualifica o próximo a quem se deve amar como o necessitado, o despossuído, o abusado, o explorado, e a única condição prévia para sua qualificação é que ele seja visto. Isto justifica trazer à tona toda a ordem de abuso e desrespeito ao ser humano para que ele possa ser visto e amado, ou seja, socorrido. Este socorro pode vir por meio do impedimento da violência – o que é mais eficaz – ou restaurando-se o indivíduo que a sofreu.


O próximo não é todo mundo, porque todo mundo não é ninguém – o próximo é o necessitado. Jesus, na parábola, também qualifica o que significa ver alguém. Aparentemente, todos os protagonistas viram o homem na beira da estrada, porém só um se compadeceu com uma compaixão ativa. Foi este quem de fato o viu.



O bispo irlandês Geoge Berkeley disse que "ser é ser percebido". Nesta parábola,
Jesus qualifica que tipo de percepção dá ao observado a qualidade ontológica.


Nesta história, Jesus também qualifica o ser humano, mormente o necessitado, como prioridade máxima. Isto ocorre quando ele menciona que o samaritano, provavelmente um negociante, submeteu sua agenda à necessidade do outro, parando, socorrendo-o, cedendo-lhe o animal e diminuindo drasticamente seu ritmo, tendo ainda lançado mão de seus próprios recursos para tratar do necessitado e se comprometido com a total restauração do mesmo.
Portanto, o desafio que se apresenta ao cristão e à comunidade cristã na parábola do samaritano é o de se aproximar do necessitado. O próximo está qualificado
Fonte: Ariovaldo Ramos

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A Nova Encíclica do Papa Bento XVI

No dia 07de julho, foi publicada a nova encíclica do papa Bento XVI, com o título: CARITAS IN VERITATE (Caridade na verdade). O documento aborda temas Sociais e econômicos. Suas reflexões levaram em conta a grave crise econômica e financeira atual que nos obriga a repensar os rumos da economia; a crise da ganância, uma crise onde só se visa o lucro, deixando de lado a muitas vezes, o ser humano. Quem paga a conta são os trabalhadores e os pobres, sem falar das conseqüências desastrosas para o equilíbrio ambiental.

O Papa Quer a luz de Cristo iluminando essa situação.

O nome da encíclica retrata o coração dela. O papa quer a caridade dentro da verdade. Para ele, devemos fazer a caridade dentro da moral, da ética-da lei de cristo. Ele ressalta a importância de ética no processo econômico: não de uma ética qualquer, mas de uma ética amigada pessoa.

Para o para o progresso necessita da verdade.sem ela a atividade social acaba á mercê de interesses privados e lógicos de poder. Com efeitos desagregadores na sociedade.

Na conclusão da encíclica, o Papa sublinha que o desenvolvimento necessita de cristãos com braços levantados para Deus, em atitude de oração, amor e perdão,renúncia a si mesmo,acolhimento ao próximo,justiça e paz.

"A caridade na verdade, que Jesus testemunhou é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira."

Fonte:Paróquia São José do jardim Botânico-Nº11Agosto/09

terça-feira, 28 de julho de 2009

Jesus, modelo abandonado.

"Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor? Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”Isaías 53: 1 e 5"

Jesus veio ao mundo para revolucionar os conceitos religiosos e de relacionamento estabelecendo uma nova página na história. Ao examinarmos os Evangelhos veremos com exatidão as formas estabelecidas para que o homem pudesse ter uma relação direta com o Criador. O primeiro aspecto a ser observado é quanto à origem e a VIDA HUMILDE de Jesus e seus familiares, fato que hoje é sequer lembrado pelas lideranças religiosas de nossos dias. Estrebaria, jumento, berço de palha dão a dimensão do sofrimento experimentado por Jesus já nos seus primeiros dias, isto inclui um fuga para o Egito evitando que, por providência Divina, a sua morte não fosse antecipada.

Ele foi TENTADO, mas não cedeu! Recebeu ofertas, irrecusáveis aos olhos humanos, vindas de Satanás, no entanto recusou qualquer tipo de NEGOCIATA com o inimigo. Jesus tratou com extrema clareza sobre temas como oração, milagres, ética, relacionamentos pessoais e como lidar com as armadilhas montadas pelo Diabo ao longo de seu ministério. Escolheu DOZE homens simples, mas de “conduta exemplar” para assessorá-lo na sua caminhada rumo a cruz e sem exibicionismo ou qualquer coisa semelhante ele cumpriu a sua missão. A marca registrada na sua passagem por este mundo foi sem dúvida a HUMILDADE, ele viveu uma vida sem estrelismo, sem propaganda e sem se envolver com as coisas deste mundo. Na cruz, ao afirmar: “…Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem” – Lucas 23:24, ele expressou todo o seu amor e a sua capacidade de perdoar aqueles que o crucificaram.

Mas infelizmente MODELO DE JESUS tornou-se arcaico e ultrapassado para o cristianismo moderno sendo substituído por uma religiosidade mais leve e com um menor grau de pobreza material. A realidade dura é que os homens que fazem a religião andar por empurrões, já que funcionar é difícil, não querem se submeter a um modelo de religião que verdadeiramente expresse aquilo que Jesus fez e ensinou aos seus seguidores. A POBREZA ESPIRITUAL é dominante em todos os lugares em que se reúne para cultuar a Deus, em alguns casos fica até difícil saber se é uma casa de oração ou um local de ESPETÁCULO.

Jesus, ao realizar os seus milagres, jamais prometeu PROSPERIDADE a ninguém, também não se VANGLORIAVA de ter sido usado como instrumento da ação de Deus na vida das pessoas. Para Jesus era imperativo que a religião fosse respeitada e isto está claro quando ele, no templo, chicoteou os que faziam daquele local um mercado livre para venderem seus produtos. Hoje, para a vergonha nossa o que se vê são verdadeiras “FEIRAS LIVRES” dentro de nossos templos onde se vende de tudo, inclusive a HONRA. O Evangelho vive hoje da “PROPAGANDA”, a maioria “ENGANOSA”, pois oferecem coisas que não constam das práticas ensinadas por Jesus nos Evangelhos, algumas são absurdas!

O “MODELO JESUS” foi trocado por modelos modernos, homens que vivem e andam conforme a moda do momento manda, são literalmente dirigidos por uma cultura que valoriza o estereótipo onde não faltam as marcas famosas tanto de roupas como nos outros bens de consumo. O Jesus humilde foi substituído por um ”jesus“ vaidoso, enganador, arrogante, prepotente, orgulhoso, explorador, um “cristo” voltado para a riqueza e para o luxo, tudo apoiado sobre o alicerce da “PROSPERIDADE” prometida por homens, mas que não têm respaldo nas Escrituras. Jesus hoje é um mero expectador nas reuniões solenes, até porque com toda a parafernália inserida no ritual de culto, não sobra espaço para que Ele possa ser lembrado, adorado e reconhecido como o ponto central de qualquer celebração.

JESUS PAGOU PELO SEU MINISTÉRIO COM A PRÓPRIA VIDA, hoje os LÍDERES religiosos, ministros sabe-se lá de que, cobram e caro para pregarem um evangelho distorcido que, via de regra, deixa a VERDADE de lado, abraçando conceitos modernos de se promoverem. O que afirmo é fartamente comprovado diante da concorrência estabelecida entre as diversas correntes religiosas de nosso Brasil. As cifra$ são altas e não param de surgir “EMPREJAS” – Empresas+Igrejas – por toda a parte, a grande maioria de olho no BOLSO e não na ALMA do cidadão. E o MODELO JESUS…

segunda-feira, 27 de julho de 2009

PAZ

Esta palavra hebraica, shalom, vem das raízes sumérica (silim) e acádica (shalamu) e significa estar: são, salvo, intacto ou livre de perigos.

Ao ser utilizada em objetos orgânicos tem o sentido de saudável; na sociedade tem o sentido de estar vivendo em ordem e felicidade. Para os filhos de Israel significava uma harmonia total dentro da sociedade, a qual em razão da ordem dada é impregnada da bênção de Iavé, a qual torna possível o crescimento do homem livre e sem empecilhos em todas as direções da sua vida.

Shalom não é a ausência de guerra, mas a plenitude da existência humana, na fecundidade de todo o ser e na contemplação de Iavé. É o bem-estar dentro de uma sociedade. Demonstra o bem-estar dos filhos de Israel e somente Iavé é quem pode proporcionar este bem-estar na vida deles. Não é a paz proporcionada por qualquer poder que a impõe, como era a pax romana.

A expressão shalom significa que Iavé estabelece sobre os filhos de Israel aquela perfeita harmonia e a felicidade em todas as direções. É seu desejo expresso que todos os filhos de Israel cresçam e desenvolvam bem, estando livres de qualquer tipo de problema.
A paz que a Bíblia fala é cheia e repleta da bênção de Iavé.
por: Felippe Patricio

Evangelho da "Porta da Rua"

Certa vez estava em uma reunião religiosa quando me deparei com uma situação constrangedora, o líder religioso que dirigia essa reunião estava desafiando seus fieis a uma entrega, a uma busca maior por Deus, até que ele chega ao ápice da sua pregação dizendo:

“quem não estiver interessado em buscar mais a Deus, e se entregar, é melhor que não esteja aqui”, e apontando para a porta da Rua continuava ele “A PORTA DA RUA É SEVENTIA DA CASA”.

Não me conformo com isso, e me questiono até que ponto, ou melhor, até quando esse evangelho de pressão vai adiantar?, amedrontar as pessoas ou expulsá-las da “casa de Deus” ira fazer com que um indivíduo se entregue verdadeiramente?

Jesus em sua mensagem ressaltou o amor incondicional sem exclusão, ele amou a todos, ricos, pobres, viúvas, leprosos, prostitutas, pescadores.

Temos que questionar e não fechar os olhos para esse tipo de evangelho, somente através da compreensão da Graça de Deus que iremos nos libertar, só assim viveremos um cristianismo autêntico que manifeste o amor do Pai.

por: Felippe Patricio.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

A vida de Jesus Cristo.

O Novo Testamento conduz-nos ao clímax da oba redentora de Deus, porque nos apresenta o Messias, Jesus Cristo, e nos fala do começo da sua igreja. Os escritos de Mateus, Marcos, Lucas e João falam-nos do ministério de Jesus. Esses escritores foram testemunhas oculares da vida do Mestre, ou registraram o que testemunhas oculares lhes contaram, todavia não escreveram dele uma biografia completa. Tudo quanto registraram, realmente aconteceu, porém concentraram-se no ministério de Jesus, e deixaram aqui e acolá algumas lacunas na história da vida do Divino Mestre. Os homens que escreveram os evangelhos tinham em mira explicar a pessoa e a obra de Jesus, registrando o que ele fez e disse.

E cada autor apresenta uma perspectiva ligeiramente diferente acerca de Jesus e de suas obras. Os autores dos Evangelhos não tentaram relatar todos os eventos da meninice de Jesus, porque não era esse o motivo de escreverem. Não procuraram dar-nos, tampouco, registro da vida cotidiana. Eles se ativeram ao que é pertinente à salvação e ao discipulado.

O NT é a única fonte de informação substancial do primeiro século que temos a respeito da vida de Jesus. A literatura judaica ou romana daquele tempo quase não o menciona. Flávio Josefo, historiador judeu do primeiro século, escreveu um livro sobre a história do judaísmo, procurando mostrar aos romanos e gregos que essa religião não se distanciava muito do estilo de vida deles. Disse ele: “Ora, havia por esse tempo Jesus, um homem sábio, se for legítimo chamá-lo de homem, pois ele era um operador de obras maravilhosas, um mestre de quem os homens recebem a verdade com prazer. Atraiu para si muitos dos judeus e muitos dos gentios, ele era [o] Cristo. E quando Pilatos, por sugestão dos principais homens entre nós, condenou-o à cruz, os que o amavam a princípio não o abandonaram; pois ele apareceu-lhes vivo de novo no terceiro dia; conforme haviam predito os profetas divinos essas e dez mil outras coisas maravilhosas concernentes a ele. E o grupo de cristão assim chamado em virtude de seu nome, não se extinguiu até hoje.” ( Flavius Josephus, Antiquities of the Jews, Livro XVIII, cap. iii, Sec 3.)

Os judeus dos dias de Jesus viviam na expectativa de grandes acontecimentos. Os romanos os oprimiam, mas eles estavam seguramente convictos de que o Messias viria em breve. Os variados grupos retratavam diferentemente o Messias, mas seria difícil, naquele tempo, encontrar um judeu que vivesse sem alguma forma de esperança. Alguns tinham a verdadeira fé e aguardavam ansiosos a vinda de um Messias que seria seu Salvador espiritual.

Por volta do ano 6 aC, o sacerdote Zacarias oficiava no templo em Jerusalém. Queimava incenso no altar durante a oração vespertina quando lhe apareceu um anjo anunciando para breve o nascimento do primeiro descendente do sacerdote, um menino. Esse filho prepararia o caminho para o Messias; o espírito e o poder de Elias repousariam sobre ele (Lc3.3-6). Seus pais deviam chamar-lhe João. Zacarias era um homem verdadeiramente piedoso, mas foi difícil crer no que ouvira; como conseqüência, ficou mudo até que Isabel (sua esposa) deu à luz. Nasceu o filho, foi circuncidado, e recebeu o nome segundo as instruções de Deus. Depois disso Zacarias readquiriu a voz e louvor ao Senhor.

Três meses antes do nascimento de João, o mesmo anjo (Gabriel) apareceu a Maria. Esta jovem era noiva de José, carpinteiro descendente de Davi (Is 11.1). O anjo disse a Maria que ela conceberia um filho por obra do ES, e que ela daria ao menino o nome de Jesus (Lc 1.32-35; Mt 1.21). Ela aceitou a mensagem com grande mansidão, contente por estar vivendo na vontade de Deus (Lc 1.38).

Gabriel também lhe disse que sua prima Isabel estava grávida, e Maria apressou-se a partilhar o júbilo mútuo. Ao encontrarem-se, Isabel saudou a Maria como a mãe de seu Senhor (Lc 1.39-45). Maria irrompeu num cântico de louvor (Lc 1.46-56), ela ficou três meses com Isabel.José, o marido prometido a Maria, ficou totalmente chocado com o que parecia ser fruto de um terrível pecado (Mt 1.19) e resolveu abandoná-la secretamente. Então, em sonho, um anjo lhe explicou a situação, e instruiu-o a casar-se com Maria, sua pretendida esposa, como planejado. Herodes o Grande reinava na Judéia quando Jesus nasceu (Mt 2.1). Em suasAntigüidades, Josefo escreve que houve um eclipse da lua pouco antes da morte de Herodes (Livro XVII, cap xiii, Séc. 2). Esse eclipse poderia ser qualquer um dos três ocorridos nos anos de 5 e 4 aC; mas provável alternativa é 12 de março de 4 aC. Além do mais, o historiador judeu declara que o rei morreu pouco antes da Páscoa (Livro XVII, cap vi, Séc. 4) e a Páscoa ocorreu no dia 11 de abril do ano 4 aC. Assim, devemos concluir que Herodes morreu nos primeiros dias de Abril deste ano.Os magos do Oriente vieram adorar o Messias de Deus, mas uma vez que voltaram sem dar informação alguma a Herodes, ele mandou que seus soldados matassem todos os meninos de Belém de dois anos para baixo (Mt 2.16). Isto quer dizer que Jesus nasceu no ano 6 ou 5 aC, e foi levado para o Egito no ano 4 aC.

Não sabemos com exatidão em que mês e dia Jesus nasceu. A data 25 de dezembro não é muito provável. A igreja de Roma escolheu esse dia para celebrar o nascimento de Cristo, já no segundo ou terceiro século, a fim de obscurecer um dia santo de origem pagã, comemorado tradicionalmente neste dia. Anteriormente, a igreja Ortodoxa Oriental decidira honrar o nascimento de Cristo no dia 6 de janeiro, a epifania. Mas por estabelecer a data no inverno? As probabilidades de que os pastores cuidassem de seus rebanhos à noite, nas colinas, são mínimas. É mais provável que Jesus tenha nascido no outono ou na primavera.

Conhecemos cinco eventos da infância de Jesus, são eles:1) Circuncisão – De acordo com a lei judaica, ele foi circuncidado ao oitavo dia e recebeu o nome de Jesus (Lc 2.21).2) Apresentado no templo – Ele foi apresentado no templo para selar a circuncisão e também foi “redimido” pelo pagamento dos cinco ciclos. Para efeito de sua purificação, Maria fez a oferta dos pobres (Lv 12.8; Lc 2.24).3) Visita dos Magos – Um grupo de “sábios” apareceu em Jerusalém, inquirindo acerca do nascimento de um “rei dos judeus”. (Mt 2.2).4) Fuga para o Egito – Deus disse a José que fugisse para o Egito com toda a família. Após a morte de Herodes, José voltou, e fixou residência em Nazaré.5) Visita ao Templo – Quando tinha aproximadamente 12 anos (Lc 2.41-52) foi com os pais ao templo em Jerusalém e oferecer sacrifício. Enquanto estava ali, Jesus conversou com os dirigentes religiosos sobre a fé judaica. Ele revelou extraordinária compreensão do verdadeiro Deus, e suas respostas deixaram-nos admirados. Mais tarde, de volta para casa, os pais de Jesus notaram a sua ausência. Encontraram-no no templo, ainda conversando com os especialistas judaicos.

A Bíblia cala-se até ao ponto em que nos apresenta os acontecimentos que deram início ao ministério de Jesus, tendo ele cerca de trinta anos. Primeiro vemos João Batista deixando o deserto e pregando nas cidades ao longo do rio Jordão, instando com o povo a que se preparasse para receber o Messias (Lc 3.3-9). João nasceu no seio de uma família piedosa e cresceu para amar e servir fielmente a Deus. Deus falava por meio de João, e multidões acudiam para ouvi-lo pregar. Dizia-lhes que se voltassem para Deus e começassem a obedecer-lhe. Ao ver Jesus, ele anunciou que este homem era o “…Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). João batizou a Jesus; e ao sair Jesus das águas, Deus enviou o Espírito Santo em forma de pomba, que pousou sobre ele.

O ES guiou Jesus ao deserto, e aí ele permaneceu sem alimentar-se durante quarenta dias. Enquanto ele se encontrava nessa situação de enfraquecimento, o diabo veio e procurou tentá-lo de vários modos. Jesus recusou as propostas do diabo e ordenou que ele se retirasse. Então vieram anjos que o alimentaram e confortaram.A princípio Jesus tinha a estima do povo. Na região do mar da Galiléia ele foi a uma festa de casamento e transformou água em vinho. este foi o primeiro de seus milagres que a Bíblia menciona. Este milagre, da mesma forma que os últimos, demonstrou que ele era verdadeiramente Deus. Da Galiléia ele foi para Jerusalém onde expulsou do templo um grupo de religiosos vendedores ambulantes. Pela primeira vez ele asseverou de público sua autoridade sobre a vida religiosa do povo, o que fez que muitos dirigentes religiosos se voltasse contra ele.Um desses dirigentes, Nicodemos, viu que Jesus ensinava a verdade acerca de Deus. Certa noite ele foi ter com Jesus e lhe perguntou como poderia entrar no reino de Deus, que é o reino de redenção e salvação. (Jo 3.3)Quando João Batista começou a pregar e atrair grandes multidões na Judéia, Jesus voltou para a Galiléia. Aí ele operou muitos milagres e grandes multidões o cercavam. Infelizmente, as multidões estavam mais interessadas nos seus milagres do que nos seus ensinos.Não obstante, Jesus continuou ensinando. Ele entrava nos lares, participava das festas públicas, e adorava com os outros judeus em suas sinagogas. Denunciou os dirigentes religiosos do seu tempo porque exibiam uma fé hipócrita. Ele não rejeitou a religião formal deles; pelo contrário, Jesus respeitava o templo e a adoração que aí se prestava (Mt 5.17-18). Mas os fariseus e outros dirigentes não viram nele o Messias e não cuidaram de ser salvos do pecado. Além do mais, não satisfeitos com o que Deus lhes revelara no AT, continuaram fazendo-lhe acréscimos e revisando-o. Acreditavam que sua versão das Escrituras, examinada nos seus mínimos detalhes, dava-lhes a única religião verdadeira. Jesus chamou-os de volta às primitivas palavras de Deus. Ele era cuidadoso na sua forma de citar as Escrituras, e incitava seus seguidores a entendê-las melhor. Ensinava que o conhecimento básico das Escrituras mostraria que a vontade de Deus era que as pessoas fosse salvas mediante a fé nele.Perto da Galiléia, Jesus operou seu mais surpreendente milagre até então. Tomou sete pães e dois peixes, abençoou-os e partiu-os em pedaços suficientes para alimentar quatro mil pessoas! Mas este milagre não atraiu mais gente à fé em Jesus; na verdade, as pessoas se retiraram porque não podiam imaginar por que e como ele queria que elas “comessem” seu corpo e “bebessem” seu sangue ( Jo 6.52-66).Os doze discípulos, porém, permaneceram fiéis, e ele começou a concentrar seus esforços em prepará-los. Cada vez mais ensinava-lhes acerca de sua futura morte e ressurreição, explicando-lhes que eles também sofreriam a morte se continuassem a segui-lo.

Esta atitude de Jesus o leva ao fim da sua vida na terra. Judas Iscariotes, um dos doze, traiu-o, entregando-o aos líderes de Jerusalém, que lhe eram hostis, e eles pregaram Jesus numa cruz de madeira entre criminosos comuns. Mas ele ressuscitou e apareceu a muitos de seus seguidores, exatamente como havia prometido, e deu instruções finais aos seus discípulos mais íntimos. Enquanto o observavam subir ao céu, apareceu um anjo e disse que eles os veriam voltar do mesmo modo. Em outras palavras, ele voltaria de modo visível e em seu corpo físico.

Fonte: O Mundo do Novo Testamento – Editora Vida

UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO ESPIRITUAL.

Fervor, animação, gritos, barulho, histeria e alguns “fenômenos esquisitos”, nunca foram sinônimo da verdadeira espiritualidade, muito embora os mais vulneráveis e valorizadores destas manifestações externas pensem e preguem diferente.

Dê “um glória”, “fala em línguas”, “abre a tua boca”, “tira o pé do chão”, “desmancha essa cara de delegado” e outros termos, tornaram-se chavões de pregadores animadores de auditório, distorcendo o verdadeiro sentido e propósitos destas expressões.

A coisa tomou uma proporção tão grande, que até nos dias atuais, em muito cultos, tem pessoas que constrangidas pelo que se convencionou ser um “crente espiritual”, para se adaptar aos padrões estabelecidos, negam a sua própria personalidade e individualidade.

Não há nada de errado com a maioria destas expressões e com um comportamento eufórico. O errado está nos abusos, nos excessos, nas equivocadas motivações e na contradição entre a conduta no culto e a vida privada (e até pública).

Existem crentes, que na mesma proporção que falam em línguas, maltratam a mulher, o marido, os filhos e os pais. São caloteiros, presunçosos, arrogantes, fofoqueiros, semeadores de contenda,mentirosos, facciosos, infiéis, empregados enganadores, patrões exploradores, etc.

Definitivamente, fervor não é sinônimo de espiritualidade. Por vezes, muito barulho e animação é uma tentativa consciente ou não, de esconder a realidade. Não adianta fazer “avinhaõzinho” ou “trenzinho”, “marchar”, dá “tiro”, “rolar no chão”, “cair no espírito”, “chiar”, “uivar”, “urrar”, pois estas coisas não provam nada, a não ser, em muitos casos, o desequilíbrio emocional e até mental, e na melhor das hipóteses, pura “meninice”. Neste último caso, é preciso ter sabedoria para não matar os “meninos”. Eles precisam ser orientados com amor e paciência, para poderem alcançar a maturidade.

Por outro lado, ser maduro não é ser frio, indiferente, azedo, amargo, insensível. Ser espiritual e maduro não nos impede de glorificar a Deus, de buscar e permitir que o Espírito manifeste em nós os seus dons. Como espirituais nos alegramos, rimos e choramos na presença do Senhor!
Poder de Deus é poder que realiza, que faz, que se importa, que ama, que prega, que socorre, e não meras demonstrações sensacionalistas e puramente emotivas.

Não é pela quantidade ou intensidade das manifestações dos dons espirituais (ou supostas manifestações), que se conhece a verdadeira espiritualidade de um cristão, mas sim por suas obras, pelo fruto do Espírito em sua vida;

“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã. "A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo.” (Tg 1.26-17)

“Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gl 5.22-23)

QUANTIDADE E QUALIDADE NA IGREJA

Vivemos numa época onde a mania de grandeza invadiu a igreja. Ser pastor de mega igreja dá um status diferenciado, mesmo que o referido pastor não conheça, nem cuide das ovelhas lhe confiadas. Muitos irmãos vão na mesma direção. Batem no peito e se orgulham de congregarem numa “catedral”, considerando os irmãos das pequenas igrejas como crentes de um nível sócio espiritual mais baixo.

Quantidade não é sinônimo de qualidade. Contemplamos o ressurgimento da mentalidade constantiniana e medieval .

Muitos se entusiasmam mais pelo crescimento quantitativo, do que pelo qualitativo. Não me empolgo quando a mídia fala de crescimento dos evangélicos, ou de alguma igreja específica. No Brasil, ser ou declarar-se evangélico tornou-se algo banal. Virou moda. A grande questão não é se alguém é evangélico ou não, mas, se já nasceu de novo e vive em santidade diante de Deus, buscando dia a dia conhecer e fazer a sua vontade.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A PORTA DO LADO

Simples de entender mais difícil de fazer.
Pense e mude sua vida!
A PORTA DO LADO

Por Dráuzio Varella

Em entrevista dada pelo médico Drauzio Varella, disse ele que a gente tem um nível de exigência absurdo em relação à vida, que queremos que absolutamente tudo dê certo, e que, às vezes, por aborrecimentos mínimos, somos capazes de passar um dia inteiro de cara amarrada. E aí ele deu um exemplo trivial, que acontece todo dia na vida da gente... É quando um vizinho estaciona o carro muito encostado ao seu na garagem (ou pode ser na vaga do estacionamento do shopping). Em vez de simplesmente entrar pela outra porta, sair com o carro e tratar da sua vida, você bufa, pragueja, esperneia e estraga o que resta do seu dia. Eu acho que esta história de dois carros alinhados, impedindo a abertura da porta do motorista, é um bom exemplo do que torna a vida de algumas pessoas melhor, e de outras, pior. Tem gente que tem a vida muito parecida com a de seus amigos, mas não entende por que eles parecem ser tão mais felizes. Será que nada dá errado pra eles? Dá aos montes. Só que, para eles, entrar pela porta do lado, uma vez ou outra, não faz a menor diferença. O que não falta neste mundo é gente que se acha o último biscoito do pacote. Que "audácia" contrariá-los! São aqueles que nunca ouviram falar em saídas de emergência: fincam o pé, compram briga e não deixam barato. Alguém aí falou em complexo de perseguição? Justamente.O mundo versus eles. Eu entro muito pela outra porta, e às vezes saio por ela também. É incômodo, tem um freio de mão no meio do caminho, mas é um problema solúvel. E como esse, a maioria dos nossos problemões podem ser resolvidos assim, rapidinho. Basta um telefonema, um e-mail, um pedido de desculpas, um deixar barato. Eu ando deixando de graça... Pra ser sincero, vinte e quatro horas têm sido pouco prá tudo o que eu tenho que fazer, então não vou perder ainda mais tempo ficando mal-humorado. Se eu procurar, vou encontrar dezenas de situações irritantes e gente idem; pilhas de pessoas que vão atrasar meu dia. Então eu uso a "porta do lado" e vou tratar do que é importante de fato. Eis a chave do mistério, a fórmula da felicidade, o elixir do bom humor, a razão por que parece que tão pouca coisa na vida dos outros dá errado." Quando os desacertos da vida ameaçarem o seu bom humor, não estrague o seu dia... Use a porta do lado e mantenha a sua harmonia. Lembre-se, o humor é contagiante - para o bem e para o mal - portanto, sorria, e contagie todos ao seu redor com a sua alegria.A "Porta do lado" pode ser uma boa entrada ou uma boa saída...
Experimente!!!!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Evangelhos: 3º Lucas

Lucas
O evangelho de Lucas é considerado o mais belo de todos os quatros, isto porque seu vocabulário é amplo, a gramática e a qualidade de estilo são excelentes. Também contém: momentos de alegria, ação de graças, ênfase às mulheres e ao Espírito Santo e as imortais parábolas do filho pródigo e do bom samaritano.

Autoria

Acredita-se que o autor deste evangelho é o mesmo do livro de Atos, por causa de serem dirigidos a Teófilo1 e de em Atos fazer referência a um volume anterior sobre a obra de Cristo (Lc 1.1-4; At 1.1); sem contar que um completa o outro, pois em Lucas é narrado o que Jesus fez, ensinou e os princípios para uma igreja e em Atos é narrado o desenvolvimento destes ensinamentos, a missão e a expansão desta igreja.
Provavelmente o autor tenha sido Lucas, o companheiro de Paulo (II Tm 4.11) e médico amado (Cl 4.14). Apesar de, no prefácio de Lucas e de Atos o escritor referenciar-se, mostrar o seu propósito e a metodologia das narrativas, ele não diz o seu nome.
É o único evangelho que apresenta a maior quantidade de informações sobre o seu próprio início. No prefácio é possível notar que havia na época muitas outras obras a respeito de Jesus, mas que não eram muito convincentes ou detalhadas e por isso o autor achou que poderia escrever algo mais detalhado, mais ordenado e de mais valor em relação ao que já havia. O autor teve acesso aos testemunhos e escritos sobre Jesus Cristo e por isso investigou-os bem. Percebe-se isto nos relatos particulares a respeito da vida de Jesus que só este evangelho contém.
No Fragmento Muratoriano da igreja de Roma, século II d.C., Irineu, Tertuliano, Orígenes e Eusébio citam Lucas como o autor do evangelho e do livro de Atos. Eusébio escreveu:
"Lucas, por raça um nativo de Antioquia e por profissão médico, tendo-se associado principalmente com Paulo e tendo acompanhado o restante dos apóstolos menos de perto, deixou-nos exemplos da cura de almas, os quais adquiriu deles, em dois livros inspirados, o Evangelho e Atos dos Apóstolos".
Paulo faz referência a Lucas em suas cartas e isto ajuda a verificar se ele foi o autor desses livros ao comparar os conteúdos. Através do vocabulário, da gramática e do estilo nota-se que é alguém que tinha como língua materna o grego e utiliza um estilo grego da mais alta qualidade. Algumas passagens mostram a origem não palestiniana do autor. O nome Lucas2 é de origem grega mas poderia ser também um judeu-helenista.
William K. Hobart, em seu livro, The Medical Language of Saint Luke, após comparar os vocabulários de Lucas e Atos com Hipócrates, Galênio, Dicórides e Areteu (todos médicos do mundo antigo) concluiu que estes livros só poderiam ter sido escrito por um médico, por ser apurado e técnico.
O autor do evangelho demonstra um certo conhecimento ou interesse pela medicina em algumas passagens como em 4.38; 5.18,31; 7.10; 8.443; 21.34; e também no livro de Atos 5.5,10; 9.40, isto porque descreve as doenças e curas efetuadas por Jesus. Para entender melhor eis um exemplo: Lucas 18.25 refere-se a uma agulha de cirurgião belóne4, enquanto que em Mateus 19.24 e Marcos 10.25 referem-se a uma de coser raphis5; e em 8.43 é omitido uma certa acusação aos médicos que consta em Marcos 5.26.
Em Atos 16.10-17; 20.5-15; 21.1-18; 27.1-28.16; a utilização do pronome na 1a pessoa do plural (nós) indica que o autor foi companheiro de Paulo e igualmente, uma testemunha ocular daqueles acontecimentos em várias ocasiões.
Lucas não é citado por Paulo nas cartas a Corinto e a Éfeso e também não esteve lá. Chega-se então à conclusão que o companheiro de Paulo em Atos é realmente Lucas e isto é feito através de um processo de eliminação dos seus companheiros, porque todos os demais (Epafras, Epafrodito, Timóteo, Tíquico, Aristarco, Marcos, João o justo e Demas) o abandonaram.
A teologia paulina também é encontrada nos escritos de Lucas e Atos, sem contar, que existe mais de 100 palavras de Paulo que são encontradas somente em Lucas e Atos. Como Lucas esteve com Paulo por longo tempo, acredita-se que foi influenciado por ele.

Local e Data

Ao levar em conta que Lucas e Atos são frutos do mesmo autor e que o evangelho teve como base ou fonte o evangelho de Marcos, sabe-se que ele tem que ser datado após o ano 60 d.C.
Há uma teoria que acredita que o evangelho foi escrito por volta de 64 d.C., porque nada é citado sobre a morte de Paulo e nem sobre a perseguição imposta por Nero; outra acredita que conforme certos materiais contidos no evangelho só são bem explicados à luz dos últimos anos da guerra judaico-romana (66-70 d.C.), por isso é necessário datá-lo por volta de 70 d.C. (entre as épocas da perseguição sob o domínio de Nero até Domiciano).
Pode-se aceitar que tenha sido escrito antes de Atos e depois do desenvolvimento do cristianismo. Alguns acreditam que como o livro de Atos não menciona as outras duas prisões de Paulo com mais detalhes, mas apenas a primeira, o evangelho foi escrito antes disso. Entretanto uma coisa é certa, muitos escreveram ou tentaram escrever sobre Cristo, conforme é narrado em Lucas 1.1-4. Alguns utilizam o texto de 21.20,21 para dizer que foi escrito após o ano 70 d.C., ou até mesmo, próximo a destruição do Templo.
O local provavelmente teria sido em Acaia, na Antioquia da Síria, mas é melhor afirmar que foi escrito fora da Palestina, no meio de um mundo helenístico e por alguém que estava entre os gentios.

Propósito e Mensagem

O evangelho de Lucas narra a história de Jesus (vida, ministério, morte e ressurreição) como algo cumprido no tempo. No início do evangelho encontra-se vários porquês de sua escrita:
Certeza dos fatos históricos: foi escrito para que Teófilo verificasse a solidez dos ensinamentos que havia recebido (1.4); para mostrar que não era algo especulativo ou inventado, mas que era realmente um fato ocorrido, uma história, pois havia testemunhas oculares. Por isso foi escrito o que se cumpriu entre eles e conforme eles receberam de informações desde o início, dessas testemunhas e dos ministros da Palavra;
Modo ordenado: não significa uma ordem cronológica, mas uma ordem que fizesse com que Teófilo entendesse toda a história, tudo o que aconteceu e acreditasse que era verdade. Isto significa que o autor pesquisou bastante fez uma "investigação de tudo desde o início" a fim de escrever uma narrativa bem lógica, planejada e estruturada;
Judaico-cristão: nota-se que Lucas e Atos relatam que há um problema teológico, ideológico, de exclusividade e imparcialidade que separavam o judaísmo e o cristianismo. Por isso sempre mostram uma possível comunhão entre ambos, já que o cristianismo nasceu do judaísmo e estava tornando-se universal.
A narrativa do nascimento e da infância de Jesus é feita para mostrar que o cristianismo nasceu do meio judaico e que Jesus é o Messias esperado pelos judeus e anunciado pelos profetas. Mostra também que: ele foi criado de acordo com a piedade judaica, circuncidado aos 8 dias após o nascimento (2.21), apresentado no Templo (2.22-24), reconhecido por duas autoridades do judaísmo ortodoxo da época (o justo Simão e a profetisa Ana) quanto à sua natureza (2.25-38), obediente à Lei do Senhor, que gostava de estar no Templo (2.39-50) e, finalmente, que honrava pai e mãe sendo-lhes submisso (2.51,52), tudo conforme a Lei.
É relatada a universalidade do seu ministério e do propósito de salvação divino através dos relatos de sua pregação e ensinamentos nas sinagogas para todos (4.14-30). Mostra que os judeus não o aceitaram e o expulsaram da sinagoga e do Templo (4.28,29; 19.41-48; 23.1,2), por causa do egoísmo por parte dos judeus.
Relata que o cristianismo não é nenhuma ameaça política à autoridade governamental romana e que por eles foi considerado inocente (20.20-26; 23.4,18-23). O ícone do judaísmo, João Batista, foi o seu precursor e confirmou a profecia de Isaías 40.3-5. É narrado uma exortação feita por João Batista aos judeus, que trabalhavam para os romanos, para não serem injustos mas justos e íntegros na sua profissão, sem faltar com a lealdade ao Estado (3.12-14; 19.1-10).
Apresenta o Reino de Deus como sendo um reino transcendente, espiritual e que por isso não constitui nenhuma ameaça ao império romano. Mostra que a morte de João é uma questão ética e moral, mais judaica do que política (3.19,20). Mostra que o problema com Herodes e Jerusalém é religioso e não político (13.31-35) e também que os judeus deveriam estar sujeitos às autoridades romanas, por isso cita o pagamento do tributo a César.
Na acusação do Sinédrio contra Jesus fica bem claro que ele é assassinado pela questão religiosa, de intriga, egoísmo e exclusividade dos judeus e inocenta totalmente os romanos (23).
Lucas apenas quer mostrar que o cristianismo é puramente fruto do judaísmo, que os líderes judeus não entendiam as Escrituras e por isso agiam de forma errônea. Apresenta o AT como sendo cumprido pelo cristianismo e mostra que os judeus são os causadores das confusões. Sempre isenta os romanos e mostra que não há intriga entre eles, apenas o devido respeito.
Parousia (presença, aparição): o autor narra a respeito de um dos maiores problemas enfrentados pelos cristãos, que era a demora da volta de Jesus Cristo. Já que muitos estavam duvidando de que voltaria, conforme II Pedro 3.4, por isso escreve fazendo uma interpretação acerca das palavras de Jesus sobre a consumação. Tenta mostrar desta forma, que do mesmo modo que o Messias havia demorado para os antigos, também aconteceria com eles, mas ocorreria no tempo certo. Isso motiva a esperança na vinda do Reino de Deus e ainda destaca que este Reino é uma realidade a ser vivida (práxis) no ministério de cada um, ou melhor, na vida de cada um, como foi com Jesus Cristo.
As narrativas encontradas no evangelho mostram Jesus como sendo um membro da humanidade. Mostram que Jesus era humano como qualquer um e que por isso participava da história de forma normal e comum, chegando até a ser tentado. As parábolas mostram que o cristianismo é uma práxis para com a comunidade em geral.

Um evangelho voltado para o social

Cristo é visto como sendo um verdadeiro cosmopolita e é apresentado desta forma neste evangelho. Pode-se dizer que é um evangelho universal-gentílico, isto é, Jesus também veio para os gentios 2.29-32. O universalismo apresentado ultrapassa os limites judaicos e é social.
O evangelho de Lucas atinge as classes menosprezadas 14.12,13 e é a boa nova de salvação às suas necessidades. A palavra salvador6 só aparece neste evangelho (1.47-2.11) como também o substantivo salvação7 e o adjetivo salvo8 (7.50). Entretanto esta salvação é para todos, mostrando assim, que o cristianismo é uma religião universal que abrange a todas as classes e estas são encontradas neste evangelho: soldados e publicanos 3.7-14, escravo 7.1-10, samaritano 10.29-37, rico 12.13-21 e o pobre 16.19-31, mordomo 16.1-13, leprosos 17.11-19, nobre 18.1-8, fariseu e publicano 18.9-14, publicano 19.1-10, viúvas 21.1-4, criminoso na cruz 23.39-43 e etc.
Há muitas passagens que narram um interesse pelas questões da vida diária das pessoas, principalmente os excluídos da responsabilidade social e religiosa. No capítulo 15 é dado muita ênfase ao valor do indivíduo em contraste com o tratamento que os judeus tinham e davam aos gentios, significando que todos tinham direito ao Reino de Deus.
As mulheres têm o seu valor resgatado através de uma exposição simpática da sua importância dada por Jesus: Maria, Isabel mãe de João 1.5,6,39-47, Ana a profetisa 2.36-38, Marta e Maria, a viúva de Naim, a mulher pecadora, a mulher samaritana; mulher imoral 7.36-50; mulheres que viajavam com os discípulos 8.2,3; que choraram a morte de Jesus 23.27,28; que estiveram presentes na cruz e no túmulo 23.55,56; 24.1-11 e as crianças também têm o seu devido valor.
É dado muita ênfase ao Espírito Santo e à sua atuação na vida dos cristãos, mostrando também como agia e o seu ministério. Outra ênfase dada é em relação às orações feitas por Jesus (3.21; 5.15,16; 6.12; 9.18-21,28-36; 10.21; 11.1-4; 18.1-14; 22.31,32,39-46; 23.34,46;) onde mostra que a oração é propriedade e privilégio do cristão, que pode ser feita em qualquer lugar e a todo instante.
Mostra que o cristianismo é de muita alegria e, conseqüentemente, louvores a Deus. Há as poesias musicais, como: Magnificat de Maria 1.46-55, Benedictus 1.67-79, Glória in Excelsis 2.14 e Nunc Dimittis 2.28-32, mostrando que o cristianismo é uma religião de louvor e júbilo.