sábado, 29 de agosto de 2009

A Cruz Vazia é Nossa Esperança!



Os dias têm sido atribulados e muitas pessoas tem se agarrado em esperanças falsas, dados e perspectivas tem tirado do ser humano o desejo de viver... E muitos de nós que temos Cristo temos nos deixado levar por essa onda.


Temos vivido um tempo de grandes desafios, mas o maior desafio que nós crentes temos é saber que o Deus soberano, todo poderoso não perdeu o controle, ainda que tudo pareça perdido... Ele possui o poder da vida e da morte em suas mãos.
Não falo como alguém que já tenha alcançada essa fé, mas tenho tentado entender as palavras de JESUS como algo verdadeiro e digno de credito, pois quando esteve aqui na terra nos deixou palavras de encorajamento e ânimo, um desses exemplos é quando Ele disse: no mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo eu venci o mundo... ou seja, ele está no controle e nada pode fugir daquilo que ele tem planejado para aqueles que perseverarem até o fim acreditando nessa verdade.


Tenho aprendido a olhar as situações a minha volta como uma oportunidade de me aproximar de DEUS mesmo que elas sejam bem difíceis, pois sei que cada uma das coisas que Deus me permite passar, sejam elas boas ou ruins me ensina a crescer e a reconhecer a minha pequenez e como preciso Dele para vencê-las e superá-las.


Tenho aprendido a viver da graça, aquela graça que apostolo Paulo tanto falou... Antes era muito difícil acreditar nela e até mesmo aceita-la... Ainda estou no processo, mas hoje sei que dela sou dependente e por isso vivo. Começo a entender hoje as palavras de Deus em sua revelação a Paulo: minha graça te basta... A vida é um dom de Deus que nunca vou ser capaz de retribuir e Deus sabia disso, mas ele optou por fazê-la para que hoje eu tivesse condições de aceita e ser amada por ele.


Como eu queria que todos, todos os que amo tivesse a oportunidade de experimentar dessa graça e desse amor que um dia veio ao mundo em forma de homem se humilhando a tal ponto para nos redimir e nos salvar... Pena que o orgulho impede que aceitemos tal coisa... É muito difícil para alguém se humilhar ao ponto de acreditar numa loucura como essa... E eu digo é loucura aos olhos humanos!Como pode Deus o todo poderoso se tornar um homem e ainda sim sendo todo poderoso morrer naquela cruz, tendo opção de se salvar e sair dali?Verdade!!! Todo o dia penso nisso!!!
Mas como a própria bíblia, mas uma vez em sua sabedoria diz: Deus escolheu as coisas loucas desse mundo para confundir as sabias. Talvez você nunca creia nessa verdade, mas nunca mudara o fato de que Deus tanto amou você que deu seu filho para que hoje você tivesse perdão, amor e remissão... E sabe a grandeza disso tudo? Ele sabia que muitos não iriam aceitar o sacrifício dele, mas mesmo assim optou em fazê-lo, deu sua vida!...


O fato de você não aceitar esse sacrifício, não muda o fato de que hoje sua existência é a prova viva desse amor.
O mundo e suas idéias e ideologias sempre tentarão te levar pra longe dessa verdade por isso continuo afirmando que o maior desafio seja acreditar que exista um Deus e que ele possui o controle de todas as coisas. Mas te convido a acreditar nessa verdade:“ Foi assim que Deus mostrou o seu amor por nós: ele mandou o seu
único filho ao mundo para que pudéssemos ter vida por meio dele” I Jo 4.9

Vivien Rachel
Missionária da Junta de Missões Mundiais das Igrejas Batistas
Projeto Radical África - Turma 5
País: Mali - Aldeia: Mounzun

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Igreja relevante




Em uma conversar com um amigo surgiu um questionamento “o que seria uma igreja relevante” em alguns minutos ficamos discutindo sobre tal tema, e então chegamos a uma conclusão, que essa igreja é aquela que de uma maneira integral promove justiça social, não é uma questão de dar cestas básicas, e mas de proporcionar a cada individuo a oportunidade de crescer, não é uma mensagem de um milagre sobrenatural, e repentino, mas um trabalho de conscientização que visa a totalidade do ser humano.



Quando falo de Justiça social recordo de um texto que li que questiona nossas ações diante da justiça, esse texto diz assim;


O que posso fazer pela justiça social?
Enfrentar o orgulho do poder, suportar a vergonha da ignorância levantar a taça desse jogo sujo, acreditar que ela ainda é possível, sonhar com paz mundial, desejar a extinção da fome, acabar com a guerra internacional.


Devo amar o dever e não o poder, olhar o próximo e não o outro, defender a verdade e não a cegueira da justiça, visar o amor e não o reconhecimento, ser cristão e não religioso, ser livre e não prisioneiro de um sistema corrupto.


Não posso fechar os olhos e me conformar mesmo que custe minha vida.

Como diz Leon Felipe Camino y Galicia, em um mundo injusto, aquele que clama por justiça é chamado de louco

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O Relógio




O colégio onde eu estudava quando menina costumava encerrar o ano letivo com
um espetáculo teatral. Eu adorava aquilo, porém nunca fora convidada para
participar, o que me trazia uma secreta mágoa.

Quando fiz onze anos avisaram-me que, finalmente iria ter um papel para
representar.

Fiquei felicíssima, mas esse estado de espírito durou pouco. Escolheram uma
colega minha para o desempenho do papel principal.

A mim coube uma ponta de pouca importância.

Minha decepção foi imensa. Voltei para casa em prantos.

Mamãe quis saber o que se passava e ouviu toda a minha história entre
lágrimas e soluços.

Sem nada dizer ela foi buscar o bonito relógio de bolso de papai e colocou-o
em minhas mãos, dizendo:

- Que é isso que você está vendo?

- Um relógio com mostrador e ponteiros.

Em seguida mamãe abriu a parte traseira do relógio e repetiu a pergunta:

- O que você está vendo?

- Ora mamãe, aí dentro parece haver centenas de engrenagens e parafusos.

Mamãe me surpreendia, pois aquilo nada tinha a ver com o motivo do meu
aborrecimento.

Entretanto, calmamente ela prosseguiu:

- Este relógio tão bonito e tão necessário ao seu pai, seria absolutamente
inútil se nele faltasse qualquer parte, mesmo a mais insignificante dessas
engrenagens ou o menor dos parafusos.

Nós nos entrefitamos e no seu olhar calmo e amoroso, eu compreendi sem que
ela precisasse dizer mais nada.

Essa pequena lição tem me ajudado muito a ser mais feliz na vida. Aprendi
com a máquina daquele relógio quão essencial são mesmo os deveres mais
ingratos e difíceis. O mais importante é que o trabalho, em conjunto, seja
para o bem de todos.

E percebi também que se o esforço tiver êxito, o que menos importa são os
aplausos exteriores. O que vale mesmo é a paz e a satisfação do dever
cumprido.


Essa História nos serve como reflexão. Quantas pessoas hoje em dia brigam por cargos de expressão dentro das igrejas, achando que Deus há de recompensá-las, ou então querem status, querem ser reconhecidas. Analisando o texto de Lucas 9: 46 a 48,

46 E suscitou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior.
47 Mas Jesus, vendo o pensamento de seus corações, tomou um menino, pô-lo junto a si,
48 E disse-lhes: Qualquer que receber este menino em meu nome, recebe-me a mim; e qualquer que me receber a mim, recebe o que me enviou; porque aquele que entre vós todos for o menor, esse mesmo é grande.
” vemos que o MAIOR não é aquele que se apresenta ou está amostra, o maio deve ser o MENOR. Em nossas igrejas quantos irmãos e irmãs estão sempre em oração pela igreja, e esses irmãos não buscam fama, muitos deles nem se quer são mencionados e anunciados na igreja, mais com certeza por Deus esses são considerados os MAIORES. Onde a fama ou o sucesso o levará?
Ser GRANDE perante os homens é ter bens, fama, dinheiro.
Agora ser GRANDE diante de Deus, é ser útil, amar ao próximo, ser benção onde quer que você esteja independente da sua qualidade social e financeira, é ser um parafuso de um relógio, onde é pouco notável, mais é indispensável.

Faça sempre o seu melhor pra Deus independente do seu cargo, seja ele de grande ou de pequena expressão, Deus não está preocupado com status, ele quer um coração sincero diante Dele.

Que Deus o abençoe...

Sidney Gonçalves
Diácono da Ass. de Deus
Senador Camará

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O Louvor levado a sério


Em conversa com um amigo fui surpreendido com a resposta obtida. Falando sobre os músicos Levitas, tive a resposta de que “músico não tem compromisso”. Por 5 segundos fiquei em silêncio, mais não podia deixar isso barato. Respondi dizendo que sempre existe exceções, e nesse assunto não é diferente. Conheço muitos servos do Senhor ligados a música que são compromissados com a obra do Senhor, mais é fato que existe um outro grupinho que pensa que por estar com um microfone na mão ou um instrumento consigo, pronto, se acham uma estrela e pensam que a igreja é lugar certo para dar o seu Show.

Mais analisando friamente essa palavras que me foram ditas, me perguntei: Será que temos realmente cumprido o nosso papel como levita ? Será que sabemos que temos um grande responsabilidade diante de Deus? Será que temos sido aquilo que Deus quer de nós?

Deus nos deu um dom para que usemos em prol da sua obra, e servir a Deus é um presente. O compromisso de ser um levita vai além do tocar as quartas e domingos, é muito mais do que isso. Ser um Levita é zelar pelas coisas do Senhor, e o zelo traz consigo o cuidado com a forma que tratemos as coisas. É como aquele tênis novo que ganhamos e usamos uma vez e o colocamos na caixa novamente, é entender que a obra do Senhor é muito maior do que Eu, e muito além do que posso fazer. Servir a Deus como um Levita é entender que sou apenas um instrumento nas mãos do Senhor Jesus, e se sei alguma coisa ou se faço alguma coisa, é tudo em prol do reino de Deus, e o seu nome deve ser proclamado e levado com muita responsabilidade e seriedade.

Ser um Levita na casa de Deus, é muito além do que ser um bom músico, ter o domínio sobre o seu instrumento. É ter a graça de Deus sobre as nossas vidas e ser cheio da unção de Deus, para que ao emitirmos o nosso som através do louvor:

1º Deus seja adorado.
2º Almas sejam resgatadas pelo poder que há o nome do Senhor.

E o resultado disso é que o nosso louvor chegará ao trono de Deus.

Onde tem chegado o seu louvor ?

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. João 4:23

Que Deus nos de entendimento da sua palavra.

Sidney Gonçalves

Chico Buarque de Samaria


No mês dos 64 anos de um dos mais respeitados artistas da nossa cultura brasileira, Francisco Buarque de Holanda, resolvi aceitar o desafio de navegar numa aventura transcultural sobre a maneira como Jesus iria relacionar-se com a nossa cultura brasileira caso vivesse em nossos tempos. Alias, será que Ele sairia de Israel, da sua cultura, será que se daria ao trabalho sentar-se em nossas rodas de conversa, em nossas praças, na beira do mar ou dos rios? Será que Ele ouviria o que temos a dizer, escrever, cantar, tocar e encenar do nosso jeito Tupiniquim? Isso que tentarei responder no final!

Bem, sei que não estou sozinho no meio evangélico brasileiro quando me disponho a me abrir às manifestações culturais populares do nosso país, mas também sei que não estou com a maioria, nem com o mais populares no meio. Lembro-me agora que os princípios batistas que, quando falam do governo da igreja, dizem que "nem a maioria, nem a minoria, nem tão pouco a unanimidade, refletem necessariamente a vontade divina"[1].

Sei que Ed René Kivitz me defenderia, caso fosse acusado de heresia, lançando mão de dois princípios da Reforma, a saber: a "Graça Comum" e o a "Imago Dei". Ele diria que a "Graça Comum" é a base para pensarmos que "a bondade, o governo e a instrumentalidade de Deus"[2] também influenciam pessoas que estão" à parte do conhecimento e do compromisso com o todo da revelação bíblica"[3] e a "Imago Dei" nos garantiria que todo ser humano é "capaz de expressar o ético e o estético divino"[4]. Sei também que Ariovaldo Ramos me defenderia, baseado em Mateus 28:19, dizendo que existe uma distinção entre a conversão de inúmeros indivíduos de uma nação e a conversão de uma nação como complexo cultural, por tanto, diria ele: "reconhecemos que uma nação está se convertendo quando esta nação passa a usar sua maneira própria de contar as suas mazelas para falar dos benefícios de servir a Cristo "[5].

Os dois argumentos são excelentes e são base para minha argumentação teológica, contudo, me parece que o maior motivo pelo qual o Brasil não experimenta esta abertura teológica-cultura não diz respeito apenas a idéia de que alguém que não tenha conhecimento bíblico não possa fazer algo interessante(Graça comum e Imago Dei) ou na idéia de demonização da nossa própria cultura local(Conversão da nação) e sim no fato de que a maioria cristã fundamentalista tem a idéia de que eles mesmo representam a matriz pronta e acabada da maneira correta de viver e servir a Cristo e que andar por outros caminhos significa literalmente desviar do "Caminho".

O circo Místico
(Chico Buarque - Edu Lobo)

Não
Não sei se é um truque banal
Se um invisível cordão
Sustenta a vida real

Cordas de uma orquestra
Sombras de um artista
Palcos de um planeta
E as dançarinas no grande final

Chove tanta flor
Que, sem refletir
Um ardoroso espectador
Vira colibri

Qual
Não sei se é nova ilusão
Se após o salto mortal
Existe outra encarnação

Membros de um elenco
Malas de um destino
Partes de uma orquestra
Duas meninas no imenso vagão

Negro refletor
Flores de organdi
E o grito do homem voador
Ao cair em si

Não sei se é vida real
Um invisível cordão
Após o salto mortal
1983 © - Marola Edições Musicais Ltda.

A música de Chico Buarque e Edu Lobo retrata na linguagem da Música Popular Brasileira aquilo que é inerente a todo ser humano no que diz respeito ao mistério da vida, da morte e do destino do homem. Temas profundamente relacionados à teologia e a humanidade em si! Mas os protestantes fundamentalistas teimam em restringir ao seu espaço social religioso.

Quando olho para o questionamento de Chico Buarque, uma passagem bíblica me vem mente e quero compartilhá-la. A famosa passagem da mulher samaritana que questiona a Cristo a respeito do lugar correto para adoração. Tradicionalmente a passagem é conhecida como aquela que começa em João no capítulo quatro, versículo primeiro e vai até o versículo trinta. Mas para mim a perícope começa quando Jesus fica sabendo que os fariseus tomaram conhecimento de onde Ele estava e, por tanto, Ele decide sair da Judéia e ir para Galiléia[6]. Para mim essa história começa quando Jesus foge dos religiosos que se pretendem donos da verdade e vai para outro lugar, outros caminhos.

O caminho de Jesus sempre teve abertura para encontros com outras culturas, outras opiniões e outras maneiras de ver. Não é sem motivo que ele tem um encontro com esta mulher da cidade de Samaria, mas o que representa Samaria? Se analisarmos a história monárquica de Israel, especialmente a divisão entre o Reino do Norte, Israel, com a capital em Samaria e o Reino do Sul, Judá, com capital em Jerusalém entenderemos que o clima é de guerra entre estes povos, antes homônimos e agora antagônicos. Esta história dá conta que tudo estava pronto para que uma guerra fosse deflagrada e Deus escolhe um profeta, Semaías, para que a tal guerra não ocorresse, no entanto, desde então "os judeus não se dão com os samaritanos" [7].

Imagine agora que Jesus passou mais de trinta anos ouvindo seus amigos e homens mais velhos dizer que os samaritanos não prestavam, imagine que quando Ele visitava o templo e conversava com os doutores da lei e eles diziam que os samaritanos não sabem onde adorar, pois segundo eles somente em Jerusalém se poderia adorar, o que é desmentido mais tarde.

Para responder aos questionamentos daquele ser humano Jesus não fez caso da condição dela de mulher e de samaritana, nem tão pouco da dEle de homem e judeu, a necessidade do outro no que tange a conhecimento da maneira correta de agradar a Deus moveu Jesus de tão grande compaixão que Ele transpôs todas as barreiras sociais que se interpunham entre eles.
Recapitulando: Aquele ser humano era uma mulher, ela era samaritana e mais adiante vemos que ela não tinha uma vida afetiva muito estável[8] e nada disso, segundo Jesus, seria impedimento para que ela ouvisse e fosse ouvida a respeito da maneira mais correta de adorar a Deus, nada disso seria impedimento para que houvesse um diálogo entre as matrizes de culturas diferentes a respeito da necessidade comum, de falar de Deus.

Por tanto eu defendo que nós, cristãos protestantes brasileiros adotemos uma postura mais aberta e estejamos prontos a ouvir tudo aquilo que nosso povo tem a dizer e a questionar, não com o interesse de detectarmos seus erros mais patentes e acusá-los, antes no desejo de nos aproximarmos cheios de compaixão e respeito, prontos a saciá-los de uma água que não se esgota. Precisamos fazer com que este povo não tenha mais sede e não tente mais buscar saciar sua sede nos poços de Jacó. Precisamos fazer com que essas pessoas tenham dentro em si uma fonte a jorrar, Para isso precisamos dar mais ouvidos a cultura popular brasileira, precisamos ouvir mais MPB!

Marcos Nunes
Analista de Sistemas SAP
Bacharel em Teologia
Cursando Licenciatura em Teologia pelo MEC


[1] Cathryn Smth, Princípios Batistas, Ponto 4.4 Igreja.Seu governo
[2] Ed René Kivitz, Outra Espiritualidade, Pág 227
[3] Ed René Kivitz, Outra Espiritualidade, Pág 227
[4] Ed René Kivitz, Outra Espiritualidade, Pág 228
[5] DVD Nossa Música Brasileira – vol 2, Sepal – Palestra de Ariovaldo Ramos
[6] João 4:1-3
[7] II Crônicas 11:1-4, João 4:9
[8] João 4:16-18

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Evangelho da Pressão!




Algum tempo tenho observado que alguns líderes religiosos estão utilizando de métodos de coação para alcançarem seus objetivos.


Já presenciei em alguns cultos e cursos líderes trabalharem com psicologia e atribuindo isso a questões espirituais, como diz um amigo; são pessoas que utilizam uma “psicologia barata.”


Esses líderes constroem uma teologia do medo da dependência da maldição da benção aprisionando as pessoas dentro de seus passados dentro de seus traumas, transformando o cristianismo em uma prisão psicológica que somente através de uma confissão seremos libertados.


Líderes que manipulam seus auditórios através de testemunhos de sucesso, querendo demonstrar que esse é cominho, escurecendo os olhos para a mensagem de libertação que Jesus ensina, quando em João 8 32 diz que: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará, e ainda conclui dizendo em João 14:6 “eu sou o caminho a verdade e a vida”, essa é a verdade de precisamos para libertação, Jesus .


Reconheço que pessoas têm sim muitos problemas psicológicos e traumas que precisam ser curados, mas acredito na suficiência de Deus diante de todas as coisas.


Então fica
um questionamento; aonde queremos viver aprisionados pelo medo, e sua teologia ou
libertos pelo cristianismo?

.


B' nai Mitzvá


B'nai Mitzvá (filhos do mandamento) é o nome dado à cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica.


Quando uma criança judia atinge a sua maturidade (aos 12 anos de idade, mais um dia para as meninas; e aos 13 anos e um dia para os rapazes), passa a tornar-se responsável pelos seus atos, de acordo com a lei judaica. Nessa altura, diz-se que o menino passa a ser Bar Mitzvá ( בר מצוה , "filho do mandamento"); e a menina passa a ser Bat Mitzvá (בת מצוה, "filha do mandamento").


Ao completar 13 anos, o jovem judeu é chamado pela primeira vez para a leitura da Torah (conhecido como Pentateuco pelos cristãos). Ao ser chamado pela primeira vez, o jovem pode, a partir daí, integrar o miniam (quórum mínimo de 10 homens adultos para realização de certas cerimônias judaicas).


Antes desta idade, são os pais os responsáveis pelos atos dos filhos. Depois desta idade, os rapazes e moças podem finalmente participar em todas as áreas da vida da comunidade e assumir a sua responsabilidade na lei ritual judaica, tradição e ética.


O Bar Mitzváh não é só uma comemoração comum de aniversario, mas normalmente o menino, passa por uma bonita cerimônia de "mazal-tov" que seria como um "boa sorte" ou "parabéns"(dependendo da situação), normalmente o Mazan-tov é feito com o(a) menino(a) sobre uma cadeira e ele(a) é levantado varias vezes, e assim fazem com toda a família do Barmitzvano. Deste modo é realizado uma parte do Bar Mitzvah.
Fonte: "
http://pt.wikipedia.org/wiki/B%27nai_Mitzv%C3%A1"

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Aproveite a Vida

Aproveite sua vida; já é mais tarde do que você pensa, diz Valter Oberst, esse é o sentimento que encontramos no rumo de nossas vidas, nossas escolhas nos levam para caminhos que entorpecem nossos sentidos paralizando nossas vidas.


Aproveite cada momento como se fosse o ultimo, lembrando que cada segundo é um milagre que não se repede, nossa concepção da vida revela quem seremos e como aproveitaremos nossos dias, recordo de uma compisição de Sérgio Britto, que demonstra um pouco desse sentimento de pessoas que passaram pela vida sem Aproveita-lá.

diz asim;


Devia ter amado mais ter chorado mais ter visto o sol nascer devia ter arriscado mais e até errado mais ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado as pessoas como elas são cada um sabe alegria e a dor que traz no coração...
Devia ter complicado menos trabalhado menos ter visto o sol se pôr devia ter me importado menos com problemas pequenos ter morrido de amor...

APROVEITE A VIDA; JÁ É MAIS TARDE DO QUE VOCÊ PENSA!!! Valter Oberst.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

A vida é tão rara.

Para alguns a vida é como uma fumação que um instante se esvaira no ar, para outros é como uma corrida em rumo aos sonhos, para outros é uma passagem para vida eterna, não importa o sentido, no fim da historia fica a sensação que a vida tão rapida.


Poetas, escritores, compositores e religiosos tentam de alguma maneira descrever esse mistério, mas só o tempo demonstra que a vida é tão rara.
Rara por seus detalhes, e pela sua grandeza, pelas suas alegrias e tristezas, como diz Charles Chaplin

“A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore,
dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine
sem aplausos.”

Então fica os momentos as horas os minutos os segundos para que possamos viver da melhor forma, para entendermos que a vida é tão rara, como transmite um compositor em sua musica.
Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma A vida não pára...
Enquanto o tempo Acelera e pede pressa Eu me recuso faço horaVou na valsa A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo Espera a cura do mal E a loucura finge Que isso tudo é normal Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando Cada vez mais veloz A gente espera do mundo E o mundo espera de nós Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo Que lhe falta prá perceber? Será que temos esse tempo Prá perder? E quem quer saber? A vida é tão raraTão rara...
Mesmo quando tudo pede Um pouco mais de calma Até quando o corpo pede Um pouco mais de alma Eu sei, a vida não páraA vida não pára não...
Será que é tempo Que lhe falta prá perceber? Será que temos esse tempo Prá perder? E quem quer saber? A vida é tão rara

terça-feira, 11 de agosto de 2009

É preciso saber Viver


Saber viver é tão complexo e apresenta tantas faces que é impossível definir uma receita única de felicidade e bem estar. Mas é importante demais saber viver; Viver bem...Viver em paz...Viver feliz!!!
A escritora,Solange Zambelli,definiu essa complexidade,da seguinte forma:
"...A nossa vida é
recheada de substantivos abstratos: tristezas, alegrias,dores,amores,paixões, saudades e ciúmes,que o
tempero certo da vida é muito variável para cada ser humano;
Viver bem não é apenas ter alegrias, mas sim contrabalança-las com as tristezas, derrotas ou danos..." Saber viver não é apenas ocupar e rechear nossos dias de atividades para driblar o ócio e a solidão; saber viver é também curtir nossos momentos de solidão e viver os dias de ócio sem culpas ou ressentimentos.


Saber viver é descobrir que temos hora para trabalhar, hora para descansar, hora para brincar, hora para levar a vida a sério, hora para não fazer nada. Saber viver, é amar pra valer e não só um pouquinho, perdoar de verdade e não apenas da boca pra fora,confiar integralmente e não apenas pela metade e chorar nossas dores sem precisar ocultá-las ou disfarça-las. Portanto vivam,intensamente,completamente...Vivam sem medo e sem receio de serem felizes!!!

“Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, impondo-se ao poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”, artigo 255 da Constituição Federal.

Como diz a composição de Erasmo carlos e Roberto carlos; É preciso saber viver.
Quem espera que a vida Seja feita de ilusão Pode até ficar maluco ou morrer na
solidão É preciso ter cuidado Pra mais tarde não sofrer É preciso saber viver
Toda pedra do caminho Você pode retirar Numa flor que tem espinhos Você pode se
arranhar Se o bem e o mal existem Você pode escolher É preciso saber viver Saber
viver, saber viver!
por: Felippe Patricio

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Entre Turista e Peregrinos

Todos estes viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-no de longe e de longe o saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra” (Hebreus 11.13).


O sociólogo polonês Zygmunt Bauman usa a imagem do turista para representar um comportamento bastante comum nos dias de hoje. Turista é aquele indivíduo que visita muitos lugares, mas não pertence a nenhum deles. Às vezes, fica extasiado com aquilo que vê; em outras ocasiões, o desdenha por ter em sua mente um grande quadro comparativo de lugares e situações. Seja qual for seu sentimento, não pretende se comprometer com nada à sua volta. Afinal, está apenas de passagem. Sua maior motivação está vinculada à descoberta de novos lugares, à vivência de novas experiências.


Por outro lado, Bauman apresenta a imagem do peregrino. O peregrino é uma espécie em extinção em nossa cultura contemporânea. Diferentemente do turista, ele não está envolvido numa aventura de entretenimento, mas numa jornada que tem um início, um meio e um fim. Algo o moveu a iniciar a jornada, e ele percebe que, ao longo dela, existe uma missão a ser vivenciada – e a realidade última se encontra no fim da caminhada. Tudo o que presencia ao longo do caminho são pontos de referência de grande importância e, portanto, tratados com grande reverência por parte do peregrino.


Interessante que não poucas vezes na história da espiritualidade cristã os discípulos de Cristo são comparados aos peregrinos. Existe uma estreita relação entre a jornada de um cristão e a experiência de um peregrino. Ambas possuem alguns elementos em comum: a consciência de que a realidade última está ainda por vir; a sensibilidade de que o caminho que trilham pertence ao processo da descoberta e do preparo de si mesmo para esta realidade final; e, por fim, o senso de missão para com os lugares por onde passam e as pessoas que encontram em direção do lugar almejado.


As metáforas de Bauman remetem-nos às maiores barreiras impostas pela nossa cultura ao desenvolvimento de uma espiritualidade biblicamente consistente e sadia. Em nossas igrejas, não é difícil constatar a presença massiva de pessoas mais parecidas com turistas do que com peregrinos. Elas estão ali para usufruir do espaço, degustar das informações transmitidas do púlpito e, principalmente, experimentar o clima. Tão logo se sintam saciados com o que é oferecido e com a forma como as coisas acontecem, são tomados pelo tédio; logo serão impulsionados na direção de um novo lugar, onde encontrarão novas informações e terão novas experiências. Como consequência disso, é triste constatar que algumas de nossas igrejas se tornaram “centro turísticos”, com diferentes elementos de fascinação. Em algumas delas, a atração principal é o famoso pregador com seu poder de reflexão; em outras, é a música de adoração, com seu poder de arrebatamento coletivo. Há também denominações onde o clímax é o momento de oração, com seu alardeado poder de convencer Deus a agir e, até mesmo, de coagi-lo a mudar de ideia diante de determinadas situações.


O que muitos cristãos não se dão conta é da completa inviabilidade de uma espiritualidade sadia nessa cultura gerada por demandas de turistas. Enquanto turistas estão comprometidos apenas com o próprio prazer e seu insaciável desejo por entretenimento, peregrinos estão comprometidos com uma jornada na qual possuem uma vocação a ser exercida ao longo do caminho. Enquanto turistas consomem lugares e atrações como fins em si mesmos, peregrinos estabelecem relacionamentos, caminhando com reverência e integrando as experiências – e as pessoas que encontra – na construção da própria maturidade. Turistas estabelecem relacionamentos frágeis e descartáveis; peregrinos descobrem, especialmente na vivência com aqueles com quem caminham lado a lado na jornada, uma grande fonte de consolo, confronto, encorajamento e sabedoria.


Turistas, de forma geral, não possuem qualquer compromisso para com o mundo à sua volta. Afinal, pensam, estão apenas de passagem, e importa apenas aproveitar o momento, antes de seguir viagem. Já peregrinos estão numa jornada que os faz o próximo daquele que está à beira do caminho, tal como o samaritano da parábola. Eles querem ser luz e sal, sentem o chamado para influenciar os outros com sua ação e testemunho.


Como cristãos, temos tido uma postura de turista ou de peregrino diante da nossa
comunidade e para com o mundo no qual estamos inseridos? Qual seria o reflexo em
nossas vidas, comunidades e sociedades se, na contramão da cultura do superficial e do
transitório, aceitássemos o desafio de viver como peregrinos, e não turistas?

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Qualificando o Próximo



Ao criticar uma teologia que defende que Deus abriu mão do conhecimento do futuro, Ariovaldo Ramos mostra que a teologia tem de ter um mínimo de lógica.


"Quem é o meu próximo?", pergunta para Jesus o mestre da lei (Lucas 10.29). Jesus, então, conta a parábola do samaritano. Daí devolve a pergunta ao doutor: "Quem foi o próximo do homem que caiu na mão dos salteadores?" De fato, Jesus não a devolveu exatamente, mas a refez. Da forma como a elaborou, ele sugeriu que o mestre da lei ao invés de perguntar "Quem é o meu próximo?" deveria ter perguntado "De quem devo ser próximo?". E a resposta é clara: daquele que você vê que precisa de você.


Essa resposta qualifica o próximo a quem se deve amar como o necessitado, o despossuído, o abusado, o explorado, e a única condição prévia para sua qualificação é que ele seja visto. Isto justifica trazer à tona toda a ordem de abuso e desrespeito ao ser humano para que ele possa ser visto e amado, ou seja, socorrido. Este socorro pode vir por meio do impedimento da violência – o que é mais eficaz – ou restaurando-se o indivíduo que a sofreu.


O próximo não é todo mundo, porque todo mundo não é ninguém – o próximo é o necessitado. Jesus, na parábola, também qualifica o que significa ver alguém. Aparentemente, todos os protagonistas viram o homem na beira da estrada, porém só um se compadeceu com uma compaixão ativa. Foi este quem de fato o viu.



O bispo irlandês Geoge Berkeley disse que "ser é ser percebido". Nesta parábola,
Jesus qualifica que tipo de percepção dá ao observado a qualidade ontológica.


Nesta história, Jesus também qualifica o ser humano, mormente o necessitado, como prioridade máxima. Isto ocorre quando ele menciona que o samaritano, provavelmente um negociante, submeteu sua agenda à necessidade do outro, parando, socorrendo-o, cedendo-lhe o animal e diminuindo drasticamente seu ritmo, tendo ainda lançado mão de seus próprios recursos para tratar do necessitado e se comprometido com a total restauração do mesmo.
Portanto, o desafio que se apresenta ao cristão e à comunidade cristã na parábola do samaritano é o de se aproximar do necessitado. O próximo está qualificado
Fonte: Ariovaldo Ramos

terça-feira, 4 de agosto de 2009

A Nova Encíclica do Papa Bento XVI

No dia 07de julho, foi publicada a nova encíclica do papa Bento XVI, com o título: CARITAS IN VERITATE (Caridade na verdade). O documento aborda temas Sociais e econômicos. Suas reflexões levaram em conta a grave crise econômica e financeira atual que nos obriga a repensar os rumos da economia; a crise da ganância, uma crise onde só se visa o lucro, deixando de lado a muitas vezes, o ser humano. Quem paga a conta são os trabalhadores e os pobres, sem falar das conseqüências desastrosas para o equilíbrio ambiental.

O Papa Quer a luz de Cristo iluminando essa situação.

O nome da encíclica retrata o coração dela. O papa quer a caridade dentro da verdade. Para ele, devemos fazer a caridade dentro da moral, da ética-da lei de cristo. Ele ressalta a importância de ética no processo econômico: não de uma ética qualquer, mas de uma ética amigada pessoa.

Para o para o progresso necessita da verdade.sem ela a atividade social acaba á mercê de interesses privados e lógicos de poder. Com efeitos desagregadores na sociedade.

Na conclusão da encíclica, o Papa sublinha que o desenvolvimento necessita de cristãos com braços levantados para Deus, em atitude de oração, amor e perdão,renúncia a si mesmo,acolhimento ao próximo,justiça e paz.

"A caridade na verdade, que Jesus testemunhou é a força propulsora principal para o verdadeiro desenvolvimento de cada pessoa e da humanidade inteira."

Fonte:Paróquia São José do jardim Botânico-Nº11Agosto/09